Coronel Bugarin
Os coronéis Luiz Nascimento Bugarin e Erivaldo Albino dos
Santos, além do capitão da Polícia Militar Armando Leite, foram presos na manhã
desta segunda-feira (23/abril/2012) por determinação da 17ª Vara Criminal da Capital,
atendendo a um pedido do Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas
(Gecoc). O ex-secretário de Defesa Social, general do Exército Édson de Sá Rocha,
também teve a prisão preventiva decretada pela 17ª Vara Criminal da
Capital.
Também foram presos: a empresária Luíza Maria de Barros Leodino (do ramo de postos de combustíveis), o servidor público Cícero Veríssimo Ferreira (atualmente lotado na Secretaria da Mulher) e o policial civil aposentado Hibernon Vieira Santos. Os três últimos foram levados para a Casa de Custódia da Polícia Civil.
Também foram presos: a empresária Luíza Maria de Barros Leodino (do ramo de postos de combustíveis), o servidor público Cícero Veríssimo Ferreira (atualmente lotado na Secretaria da Mulher) e o policial civil aposentado Hibernon Vieira Santos. Os três últimos foram levados para a Casa de Custódia da Polícia Civil.
Eles
são investigados pela polícia por envolvimento nas irregularidades que
desviou, entre os anos de 2007 e 2009, pelo menos R$ 1,5 milhão da Secretaria de Defesa Social para compra de alimentos
destinados aos presídios alagoanos; o valor, de acordo com a denúncia, pode ser bem maior.
Coronel Bugarin é ex-intendente do Sistema Prisional; já
coronel Erivaldo Albino integrava a gestão do militar e ocupava o cargo de
coordenador financeiro. Eles foram presos e após passar por exames no Instituto
Médico Legal Estácio de Lima (IML), foram encaminhados ao Quartel-geral da
Polícia Militar.
De acordo com a assessoria de comunicação do Ministério
Público, a solicitação da prisão, por tempo indeterminado, dos militares pelo
Gecoc foi enviada à Justiça na semana passada. No entanto, a assessoria não
confirmou se mais pessoas foram presas durante a operação desencadeada na manhã
de hoje. Ao todo, dez mandados de prisão foram expedidos e continuam sendo
cumpridos pela polícia.
A operação Espectro foi desencadeada no dia 06 de março
deste ano e culminou com a prisão de contadores e empresários. A investigação
começou a partir de um pedido da Controladoria Geral do Estado, no ano de 2001,
que solicitou a observação de notas fiscais de produtos alimentícios que eram
revendidos ao Estado. A desconfiança partiu do secretário de Defesa Social à
época, Paulo Rubim, que acionou a Secretaria da Fazenda.
Dezessete mandados de prisão e 34 de busca e apreensão,
expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital, foram cumpridos, na mega operação
Espectro deflagrada em conjunto pelo Grupo Estadual de Combate às Organizações
Criminosas (Gecoc) do Ministério Público de Alagoas, Coordenadoria de
Inteligência Fiscal da Secretaria Estadual da Fazenda, Polícia Militar, Polícia
Civil e Força Nacional.
O alvo da operação são pessoas acusadas de desviar R$ 300
milhões da Secretaria de Estado da Defesa Social (SEDS). Segundo o MP, as
investigações descobriram diversas fraudes em processos licitatórios, além de
documentos falsificados e notas fiscais superfaturadas. O rombo milionário pode
ultrapassar os R$ 300 milhões. Algumas destas licitações eram realizadas em sua
maioria pela Secretaria de Defesa Social do Estado, outras na Secretaria de
Estado da Saúde e na prefeitura de Marechal Deodoro.
Na época foram presos José Carlos Roberto, Antônio Luiz
Gonzaga Filho (que se apresentou como advogado e exigiu a presença da OAB),
Tânia Lucia Feijó e Irani de Omena Brito, contadores e Luzinete Arakaki,
Emerson Toshi Arakaki, Delio Xavier Tavares, empresários.
Como era a fraude
A investigação começou a partir de um pedido da
Controladoria Geral do Estado, no ano de 2001, que solicitou a observação de
notas fiscais de produtos alimentícios que eram revendidos ao Estado. A
desconfiança partiu do secretário que, na época, era Paulo Rubim, que acionou a
secretaria da Fazenda para o início das investigações.
Na prática as empresas vendiam, mas não entregavam os
produtos e triplicavam o valor nas notas fiscais. Neste momento 12 empresas
estão envolvidas. Ao todo 73 empresas são investigadas na fraude.
Os crimes são de peculato, corrupção passiva,
corrupção ativa, falsificação de documento público, falsificação de documento
particular, fraude em licitação, formação de quadrilha e sonegação fiscal. A
avaliação dos documentos pode conduzir a prisão de agentes públicos nas
próximas horas, desencadeando uma segunda fase da operação.
Foram denunciados (e tiveram a prisão preventiva decretada) por dispensa de licitação fora das hipóteses legais, prevaricação, formação de quadrilha e falsidade ideológica:
2. LUIZ DO NASCIMENTO BUGARIN – coronel da PM - denunciado 14 vezes por dispensa ilegal de licitação e falsidade ideológica, além de prevaricação e formação de qudrilha.
3. ERIVALDO ALBINO DOS SANTOS – coronel da PM – denunciado 11 vezes por dispensa ilegal de licitação e falsidade ideológica, além de formação de quadrilha
4. ARMANDO LEITE DA SILVA – capitão da PM
5. MARIA EUNICE LOPES DA SILVA – comerciante
6. PEDRO PAULINO DOS SANTOS NETO – empresário
7. LUIZ CARLOS LINS DE LIMA – empresário - ( Empresa P.P. DOS SANTOS NETO) – tem mais tempo de casa: é fornecedor do estado a partir de 1982, o que se estendeu até 2009.
8 . LUIZA MARIA DE BARROS LEODINO – empresária ( Empresa AL FRUTAS LTDA EPP) – fornece alimentos ao Estado desde 1992, segundo depoimento prestado pela empresária
9.CÍCERO VERÍSSIMO FERREIRA – funcionário público
10. IBERNON VIEIRA SANTOS – escrivão de polícia
OS DENUNCIADOS
Foram denunciados (e tiveram a prisão preventiva decretada) por dispensa de licitação fora das hipóteses legais, prevaricação, formação de quadrilha e falsidade ideológica:
1. EDSON DE SÁ ROCHA – general do Exército – denunciado 3 vezes por dispensa de licitação e falsidade ideológica, além de formação de quadrilha
2. LUIZ DO NASCIMENTO BUGARIN – coronel da PM - denunciado 14 vezes por dispensa ilegal de licitação e falsidade ideológica, além de prevaricação e formação de qudrilha.
3. ERIVALDO ALBINO DOS SANTOS – coronel da PM – denunciado 11 vezes por dispensa ilegal de licitação e falsidade ideológica, além de formação de quadrilha
4. ARMANDO LEITE DA SILVA – capitão da PM
5. MARIA EUNICE LOPES DA SILVA – comerciante
6. PEDRO PAULINO DOS SANTOS NETO – empresário
7. LUIZ CARLOS LINS DE LIMA – empresário - ( Empresa P.P. DOS SANTOS NETO) – tem mais tempo de casa: é fornecedor do estado a partir de 1982, o que se estendeu até 2009.
8 . LUIZA MARIA DE BARROS LEODINO – empresária ( Empresa AL FRUTAS LTDA EPP) – fornece alimentos ao Estado desde 1992, segundo depoimento prestado pela empresária
9.CÍCERO VERÍSSIMO FERREIRA – funcionário público
10. IBERNON VIEIRA SANTOS – escrivão de polícia
Nenhum comentário:
Postar um comentário