terça-feira, 14 de agosto de 2018

Médicos que atendiam em Major Izidoro e Piaçabuçu são presos em Alagoas por exercício ilegal da profissão

Investigações que aconteceram nesta terça-feira (14/agosto/2018), nas cidades de Maceió e Arapiraca levaram as equipes do Ministério Público Estadual (MPE/AL) por meio da Promotoria de Justiça de Major Izidoro,  à prisão preventiva de três pessoas por exercício ilegal da medicina. Dois dos envolvidos exerciam a profissão por meio de apresentação de documentos falsos e um médico é acusado de emprestar documentos para as práticas irregulares da profissão.
A assessoria de Comunicação do MPE informou que De acordo com as investigações, comandadas pelo Promotor de Justiça Guilherme Diamantaras, dois dos acusados estudaram medicina em faculdades da Bolívia e do Paraguai. Entretanto, não possuíam a aprovação no Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeira, conhecido como Revalida. Portanto, estariam impedidos de exercer a profissão no Brasil.
Já o terceiro investigado é irmão de um dos acusados, que, diante de sua regular inscrição no Conselho de Medicina, fornecia seus documentos, dentre eles, cópia de carteira profissional, com a finalidade, por meio deste artifício, de induzir em erro alguns hospitais alagoanos. Além disso, repassava informações sobre quais hospitais estavam precisando de médicos plantonistas.
Os dois investigados que, à época, passavam-se por médicos, utilizando-se de
documentos alheios, como carteira profissional de médico, atualmente, estavam dando plantões na Unidade Mista de Saúde Dr. Ezechias da Rocha, em Major Izidoro e na Casa Maternal de Piaçabuçu. Um deles se apresentava com documentação do irmão, que estava trabalhando legalmente e com toda documentação válida e reconhecida pelo governo brasileiro em um hospital de Maceió. 

O outro se fazia passar pelo pai, que é médico formado no Brasil e pode exercer a medicina normalmente. Importante ressaltar que ambos se utilizavam de carimbos com inscrição no CRM, respectivamente, do irmão e do pai, assinando, inclusive, as fichas de atendimento. Diante de tais meios fraudulentos, induziam e mantinham em erro os hospitais que o contratavam, recebendo vantagem indevida”, disse o Promotor de Justiça.
R$ 25 mil
Um dos acusados deu plantões de março a junho de 2018, atendendo uma média de 200 pessoas e recebendo pelo trabalho um total de R$ 25 mil. “Estamos falando da saúde de centenas de pessoas. E além desse ato gravíssimo, de exercício ilegal da medicina, há a prática de outros crimes, dentre eles o de falsidade ideológica. Até a conta em que recebia dinheiro estava no nome do irmão. Era uma situação bem articulada”.
O terceiro integrante da suposta associação criminosa, atuava como médico utilizando-se do registro do pai. “Ele não era um coadjuvante e atuava em associação com os dois irmãos. Inclusive, ele substituía um dos investigados em plantões e trabalhava normalmente em hospitais de Major Izidoro e Piaçabuçu. Inclusive, há fortes indícios de ameaça à testemunha, que trabalhou com ele e já tinha notado que sua conduta médica não correspondia aos protocolos adotados. Estamos falando de uma associação criminosa que lucrava pondo a vida de diversos cidadãos em risco, diante da ausência de aptidão técnica para o ofício médico”, afirmou o promotor de justiça.
Guilherme Diamantaras explicou, ainda, que as diretorias dos hospitais foram levadas ao erro. Mas, ao estranhar alguns dos protocolos adotados pelos falsos médicos, e após fazer uma segunda checagem, a direção desconfiou das irregularidades, ocasião em que noticiou a Promotoria de Justiça.
“Eles se faziam passar por outras pessoas que estavam com a situação completamente regular. O esquema foi descoberto por que os médicos agiam em desconformidade com as condutas adotadas normalmente. Em alguns momentos prescreviam soro em excesso, em outra situação diziam que apenas compressas bastavam em crianças com quadro clínico de febre alta. Ou seja, eles não tinham aptidão técnica para intervir positivamente na saúde daqueles que necessitavam de um procedimento sério. Ao desconfiar da postura dos falsos médicos, a diretoria de um dos hospitais fez a notícia de fato ao Ministério Público”, afirmou.

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Áudios: Dudu Holanda acusa prefeito de Maribondo de ameaça de morte e outros crime. Confira mais um capítulo da novela Chamas da política amorosa

Ele não é celebridade, mesmo assim, mais uma vez o Deputado Dudu Holanda se envolve nas páginas novelescas da política amorosa que sempre acontece nos cenários alagoanos. As eleições 2018 serão em outubro deste ano. 
Um áudio supostamente feito pelo deputado Dudu Hollanda está circulando nas redes sociais. No áudio, o deputado acusa o prefeito  Leopoldo Pedrosa de diversos crimes, entre eles de ter sequestrado a namorada, Meiry Emanuella de Oliveira, que é ex-esposa de Pedrosa, que dizem por aí que é também ex-namorada de um deputado (já falecido) envolvido em pistolagem.
Em postagem feita nas redes sociais, Dudu relatou que Emanuella foi sequestrada e torturada pelo prefeito. “O Boletim de Ocorrência foi feito e o Ministério Público foi comunicado. O governador do Estado foi comunicado. Já chegou recado aqui de ameaça de morte. Agora vamos agir”, disse ele em trecho do áudio.
Apesar dessas afirmações, o Ministério Público confirmou que a vítima não apareceu para confirmar o fato. O jurídico do prefeito analisa o caso.
O que mais será que vem por aí?
Áudio 01

Áudio 02