Após a intervenção de militares lotados na Assembleia Legislativa (ALE) para liberar o carro da deputada estadual Thaíse Guedes em uma blitz do BPTran (Batalhão de Policiamento de Trânsito) na tarde de terça-feira (03/abril/2012), a Corregedoria da Polícia Militar abrirá processo administrativo contra todos os policiais envolvidos. A portaria da sindicância será publicada na próxima segunda-feira (9) no Boletim Geral da PM.
Se confirmada alguma irregularidade na atuação dos policiais militares, os envolvidos podem ser punidos disciplinarmente ou até mesmo afastados do serviço operacional.
O carro
da deputada foi liberado em uma blitz no bairro da Jatiúca. O chefe do gabinete militar da ALE, coronel Paulo Amorim, que não é babá de deputado, ou não deveria ser, afirmou, em entrevista, que enviou dois assessores para resolver a situação da deputada.
A sindicância irá apurar os fatos e esclarecer como a ocorrência foi conduzida. Para tanto, vai ouvir os militares alocados na ALE, os agentes do BPTran e também a deputada, que é considerada peça-chave na investigação, de acordo com o Corregedor da Polícia Militar, Coronel Sandro Henrique.
A apuração tem um prazo de 30 dias para ser concluída. “Todos os envolvidos prestarão depoimento. Vamos averiguar se houve transgressão disciplinar ou indícios de crime militar. Se confirmada a transgressão, os policiais sofrerão sanções”, disse o corregedor.
Sandro Henrique confirmou que o IPVA (Imposto de Propriedade de Veículos Automotivos) do veículo da deputada estava atrasado. Segundo informações iniciais, o condutor do veículo em que a deputada estava não tem Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Será que alguém vai ser punido como manda a lei?
Assista ao vídeo: http://tudonahora.uol.com.br/video/jornal-da-pajucara-noite/2012/04/03/carro-da-deputada-thayse-guedes-foi-apreendido-em-blitz-com-o-ipva-atrasado
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