Entrevista feita no dia 09/05/2011
segunda-feira, 30 de abril de 2012
Vídeo: Senador Renan Calheiros é comparado ao traficante Fernandinho Beira Mar
Entrevista feita no dia 09/05/2011
Morre Danilo Dâmaso, ex-prefeito de Marechal Deodoro, preso várias vezes por roubo de dinheiro público
sábado, 28 de abril de 2012
Rio Largo: Filho de secretária do município é preso traficando drogas
José Arnaldo Menezes dos Santos, Luiz Fernando Bonfim e Diego da Silva Santos foram conduzidos para a Central de Polícia, em Maceió. Com o trio, os militares encontraram 60 bombinhas de maconha, 26 pedrinhas de crack e uma quantia de R$ 249,00.
De acordo com o Sargento Silva, do 8º Batalhão da PM, um dos acusado José Arnaldo é filho da secretária municipal do Meio Ambiente de Rio Largo. Além da drogas três veículos também foram levados para a Central de Polícia, pois apresentavam a documentação.
terça-feira, 24 de abril de 2012
Acusado de participação no desvio de R$300 milhões, General Sá Rocha tem prisão revogada
Espectro: Delegado é preso acusado de roubar o roubo
Ele é acusado de envolvimento no sumiço dos cheques apreendidos durante a ação policial que ocorreu em março deste ano e deve responder pelo crime de peculato (uso da função pública em favor próprio).
Em nota, a Polícia Civil informou que o caso do sumiço dos cheques está esclarecido. De acordo com as investigações da Deic, os cheques foram retirados pelo delegado e utilizados numa transação comercial. A representação pela prisão dos envolvidos foi assinada pelos diretores da PC.
Operação Espectro: some R$ 1 milhão em cheques apreendidos
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Nova CPI: Fernado Collor investigará partidos acusados de roubo de milhões de reais
Demóstenes Torres (ex-DEM-GO), senador
Demóstenes foi o primeiro nome a surgir depois da prisão de Cachoeira. As investigações mostram uma íntima ligação entre o bicheiro e o senador, e seus indícios apontam para a hipótese de Demóstenes ter atuado mesmo como uma espécie de lobista do bicheiro e de seus interesses no Congresso. As investigações incialmente mostraram que havia uma intensa troca de telefonemas entre Demóstenes e Cachoeira. Depois, descobriu-se que Cachoeira comprara em Miami rádios-telefones do tipo Nextel para falar com Demóstenes com risco menor de ser grampeado. Nas conversas, Demóstenes é tratado por Cachoeira como “doutor”, e trata o bicheiro pelo apelido de “professor”.
Marconi Perillo (PSDB), governador de Goiás
Agnelo Queiroz (PT), governador do Distrito Federal
Escutas telefônicas mostram interlocutores dizendo que Agnelo pediu um encontro com Cachoeira. Os grampos ainda revelam a tentativa do grupo de emplacar apadrinhados no Governo do Distrito Federal, que mantém contratos com a Delta na área de coleta de lixo. Diálogos sugerem que o grupo de Cachoeira pagou a servidores do governo de Brasília para que a Delta recebesse pelos serviços prestados. Também há indícios de que o governo do Distrito Federal acessou dados sigilosos de adversários. Da Casa Militar do GDF, por exemplo, policiais acessaram dados do deputado Francisco Francischini (PSDB-PR), logo depois de ele fazer um pedido de prisão do governador Agnelo Queiroz.
Operação Espectro: Capitão e dois Coronéis PMs são presos, General do Exército é procurado
Também foram presos: a empresária Luíza Maria de Barros Leodino (do ramo de postos de combustíveis), o servidor público Cícero Veríssimo Ferreira (atualmente lotado na Secretaria da Mulher) e o policial civil aposentado Hibernon Vieira Santos. Os três últimos foram levados para a Casa de Custódia da Polícia Civil.
Foram denunciados (e tiveram a prisão preventiva decretada) por dispensa de licitação fora das hipóteses legais, prevaricação, formação de quadrilha e falsidade ideológica:
2. LUIZ DO NASCIMENTO BUGARIN – coronel da PM - denunciado 14 vezes por dispensa ilegal de licitação e falsidade ideológica, além de prevaricação e formação de qudrilha.
3. ERIVALDO ALBINO DOS SANTOS – coronel da PM – denunciado 11 vezes por dispensa ilegal de licitação e falsidade ideológica, além de formação de quadrilha
4. ARMANDO LEITE DA SILVA – capitão da PM
5. MARIA EUNICE LOPES DA SILVA – comerciante
6. PEDRO PAULINO DOS SANTOS NETO – empresário
7. LUIZ CARLOS LINS DE LIMA – empresário - ( Empresa P.P. DOS SANTOS NETO) – tem mais tempo de casa: é fornecedor do estado a partir de 1982, o que se estendeu até 2009.
8 . LUIZA MARIA DE BARROS LEODINO – empresária ( Empresa AL FRUTAS LTDA EPP) – fornece alimentos ao Estado desde 1992, segundo depoimento prestado pela empresária
9.CÍCERO VERÍSSIMO FERREIRA – funcionário público
10. IBERNON VIEIRA SANTOS – escrivão de polícia
terça-feira, 17 de abril de 2012
Maceió: Espancado e morto em presídio, preso morreu 'de causas naturais', diz IML

Concluído na manhã de terça-feira (17/abril/2012), o laudo expõe que Wanderson Ribeiro, portador de uma massa tumoral, foi vítima de “insuficiência respiratória, indo a óbito devido a causas naturais”.
Com a morte do detento, em 11 de abril, o superintendente-geral da Administração Penitenciária, tenente-coronel Carlos Alberto Luna, instituiu uma comissão de sindicância administrativa para investigar as causas que motivaram a internação do jovem e as condições dos 111 presos que estão custodiados no módulo 3 da penitenciária Baldomero Cavalcanti, em Maceió.
A portaria publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) de terça-feira (17/abril/2012), que cria a investigação administrativa, atende aos procedimentos internos do sistema prisional, que vai averiguar os fatos relatados pela 16ª Vara de Execuções Penais, que, em paralelo, realiza a investigação criminal.
Fonte: Repórter Alagoassegunda-feira, 16 de abril de 2012
Capitão PM Benjamim André Moraes é preso com carro roubado
O capitão da Polícia Militar Benjamim André Moraes, preso após tentar fugir de uma abordagem com um carro roubado na noite de sábado (14/abril/2012), até o presente momento não foi afastado da corporação. Segundo o corregedor–geral da PM, coronel Sandro Henrique, o capitão já responde a vários processos administrativos e tem a conduta investigada por um Conselho de Justificação, que é direcionado a oficiais militares. Com a nova acusação, o PM vai acumular mais um processo na Corregedoria e pode ser afastado.
O primeiro Conselho de Justificação foi aberto há duas semanas, de acordo com o corregedor-geral da PM. Segundo o coronel Sandro Henrique, a investigação sobre o caso mais recente deve ser concluída em até 40 dias, mas o prazo pode ser prorrogado por mais 20 dias. Após o término da apuração pelo Conselho, o capitão poderá ser afastado das funções militares.
“Ele respondia a inúmeros processos administrativos e não vinha cumprindo com todas as suas obrigações de forma adequada. Por isso, iremos analisar se ele tem condições profissionais, morais e éticas de permanecer na corporação”, afirmou o coronel Sandro Henrique.
O Conselho de Justificação é composto por três oficiais superiores.
Tantos processos e um militar desse nível ainda está na Polícia Mititar de Alagoas. Por que será que ele ainda faz parte da PM alagoana?
Entenda o crime de sábado
O capitão Benjamim André Moraes foi preso na noite de sábado (14/abril/2012), por policiais da Radiopatrulha, quando dirigia um carro roubado - um Celta azul-escuro, registrado em Garanhuns, placa KLE-0783. De acordo com a Polícia Civil, o veículo havia sido roubado em 2008, na cidade de Pedras (PE).
Ao ser abordado pela PM no Trapiche, o capitão recusou entregar os documentos do carro, justificando que era um oficial da polícia. Após a insistência dos policiais, o capitão Benjamin tentou fugir, mas foi alcançado e detido pela equipe da RP.
O homem foi interrogado, autuado em flagrante e recolhido à prisão na Academia da Polícia Militar.
terça-feira, 10 de abril de 2012
Filho de Danilo Dâmaso está de volta à prisão
Danilo Dâmaso, ex-prefeito de Marechal Deodoro
A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou habeas corpus impetrado em favor do prefeito do município de Vitória do Xingu (PA) e determinou seu retorno à prisão preventiva. Liberalino Ribeiro de Almeida Neto, filho do ex-prefeito de Marechal Deodoro Danilo Dâmaso, havia sido afastado do cargo e preso, com mais oito acusados, por ter supostamente praticado os crimes de estelionato, formação de quadrilha, falsidade ideológica e peculato, além de fraude em licitações públicas, prevista na Lei 8.666/93, durante a Operação Pandilha.
A prisão preventiva do prefeito e dos outros acusados foi decretada pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), sob o fundamento de que as condutas atribuídas a eles configurariam crimes e estariam presentes os requisitos previstos no artigo 312 do Código de Processo Penal (CPP) para justificar a prisão.
Consta nos autos que os acusados persistiram na prática criminosa, ativamente, desde março de 2009. Eles teriam desviado recursos públicos federais, estaduais e municipais por meio, principalmente, de licitações para construção ou reforma de escolas e postos de atendimento médico.
Segundo o TRF1, foi montado um esquema no qual as empresas vencedoras das licitações eram sempre parte da organização criminosa, ou seja, a totalidade dos recursos públicos transitava entre os membros da quadrilha.
Além disso, a Polícia Federal relatou que documentos públicos e computadores foram retirados da prefeitura e armazenados na casa de investigados, evidenciando ação para eliminar provas e atrapalhar as investigações.
Devastadora
No entendimento do TRF1, “a gravidade e a complexidade dos crimes perpetrados por um grupo de pessoas lideradas pelo prefeito Liberalino e seu pai – que montaram no município de Vitória do Xingu uma estrutura organizada de utilização de bens públicos no interesse particular, apropriação de bens públicos e desvio de recursos públicos federais – são de uma extensão devastadora”.
No habeas corpus impetrado no STJ, a defesa sustentou que a prisão cautelar deveria ser reservada para hipóteses excepcionais, principalmente após a edição da Lei 12.403/11, que instituiu medidas cautelares alternativas à prisão. Além disso, afirmou que não estariam presentes os pressupostos do artigo 312 do CPP.
Alegou que as medidas determinadas pela Justiça (sequestro e arresto de bens imóveis, bloqueio de valores via Banco Central e realização de busca e apreensão) seriam suficientes, não sendo razoável a manutenção da prisão.
O ministro Sebastião Reis Júnior, em um primeiro momento, havia negado a liminar. Porém, diante de pedido de reconsideração apresentado pela defesa, deferiu parcialmente o pedido, para revogar a prisão e aplicar as medidas cautelares previstas no artigo 319 do CPP: proibição de manter contato com pessoa determinada e suspensão do exercício de função pública. Posteriormente, deferiu a extensão da medida a outros oito réus.
Grupo destemido
O Ministério Público Federal opinou pela denegação do habeas corpus e pediu ao relator que reconsiderasse a decisão concessiva da liminar. Para o MPF, “o grupo é bastante destemido e não se intimidará em praticar todo tipo de atos ilícitos” para prejudicar as investigações.
O município de Xingu também pediu que fosse revogada a liminar, restabelecendo-se a ordem de prisão contra o prefeito.
O relator do habeas corpus verificou que, segundo a denúncia, o prefeito seria um dos principais líderes de quadrilha especializada em fraudar licitações realizadas pelo município. O resultado das fraudes era a contratação de empresas que, apesar de colocadas em nome de “laranjas”, na verdade pertenciam ao próprio prefeito ou a familiares seus.
Ele explicou que, anteriormente, havia entendido que a manutenção da preventiva não era apropriada, pois parecia ser viável alcançar os objetivos indicados no decreto prisional por meio da aplicação de algumas medidas cautelares previstas no artigo 319 do CPP.
Entretanto, “a instrução do feito e as manifestações do MPF posteriores à liminar concedida propiciaram-me um conhecimento mais profundo do quadro fático que toma conta da cidade de Vitória do Xingu”, afirmou o ministro.
Proteção da sociedade
Segundo Sebastião Reis Júnior, o que foi narrado pelas instâncias ordinárias da Justiça (perseguições e agressões verbais a testemunhas, danos ao patrimônio, envenenamento de animais domésticos e outras ocorrências) justifica a prisão do prefeito, pela necessidade de resguardar a instrução criminal e garantir a ordem pública.
“Não podemos nos esquecer que a prisão preventiva tem como uma de suas razões de ser a proteção da sociedade, impedindo o acusado de continuar a cometer novos delitos e de dificultar a apuração daqueles dos quais é acusado”, afirmou o relator.
Após análise mais profunda dos fatos comunicados pelo MPF, o relator entendeu que as medidas cautelares aplicadas anteriormente seriam insuficientes, havendo fundamento bastante para justificar a prisão cautelar, principalmente diante da necessidade de evitar que o acusado cometa novos delitos.
A Sexta Turma, em decisão unânime, negou o habeas corpus e tornou sem efeito a liminar que havia revogado a prisão preventiva, bem como a decisão que estendeu seus efeitos aos demais investigados.