Uma turista foi estuprada na Praia do
Francês, em Marechal Deodoro, no sábado (07/julho/2012), quando fazia uma
caminhada. O fato foi confirmado, mas tanto a Polícia Militar como a Polícia
Civil não tinham informações sobre nome e idade da vítima, horário do ataque ou
pistas do agressor. O inquérito policial será aberto somente na
segunda-feira (09/julho/2012), porque o crime foi cometido no fim de semana.
A vítima é professora, procedente de Goiânia
(GO), estava hospedada na Praia do Francês. Quando fazia caminhada nas
proximidades do Leprosário, foi atacada por um homem. Segundo o relato da
vítima, resistiu à ordem para fazer sexo com o estuprador, foi agredida a
chutes e socos e teria desmaiado. O estuprador, então, rasgou suas roupas e a violentou.
Após buscar socorro, foi levada à 5ª
Companhia Independente da PM, em Marechal Deodoro. Atendida pelo tenente PM
Wenderson, foi encaminhada à Central de Polícia, em Maceió.
Na manhã de domingo (08/julho/2012), em contato
por telefone com a 5ª Companhia, de Marechal Deodoro, o tenente Duarte
confirmou a ocorrência, mas não sabia dar mais detalhes. O repórter pediu
contato com o tenente Wenderson, que atendeu à vítima, mas o tenente Duarte
alegou não poder fornecer o telefone dele.
Na Central de Polícia, o agente Fernando
não sabia informar se a turista foi atendida ali, nem se havia um boletim de
ocorrência (BO) sobre o estupro, porque “entrei no plantão só hoje de manhã”.
Ele informou que a Central de Polícia “registra o caso, faz levantamento e
encaminha para a delegacia, no caso a de Marechal Deodoro.
A reportagem, então, ligou para a delegacia
de polícia de Marechal Deodoro. O agente Gustavo, que atendeu, também disse que
entrou no plantão neste domingo pela manhã. “Se a vítima deu queixa na Central
de Polícia, o boletim deve chegar para nós. Até o momento não chegou. Se
chegar, o inquérito será aberto na segunda-feira”, informou o agente.
Com o trâmite burocrático para iniciar as
investigações para captura do estuprador, ele terá 48 horas de vantagem entre o
crime e a abertura do inquérito – um bom tempo para fugir.
Fonte: Plínio Lins
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