sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Delegado transforma delegacia em 'boca de fumo' e não é preso

Delegado Rubens Natário
A impressionante história do delegado que transformou a delegacia onde trabalhava em uma boca de fumo, do secretário de Comunicação preso por integrar uma quadrilha e de uma mulher acusada de tramar a morte da nora, por ela estar grávida, foi contada pela Polícia Civil de Alagoas. 
E o desfecho foi ainda mais surpreendente: o delegado Rubem Natário- que atuava em Penedo- não foi preso acusado por tráfico nem afastado das funções, mas transferido para outra delegacia.
Na versão dos delegados Ana Luiza Nogueira, Cícero Lima e Nilson Alcântara, Natário teria atrapalhado as investigações para a emboscada, sequestro e assassinato da estudante Roberta Dias- de Penedo- que estava grávida e sumiu. 
Segundo a equipe, uma mulher identificada como Meirijane- a avó da criança de Roberta- contratou três pessoas para “sumir” com Roberta - todos são policiais civis: Cledson Oliveira da Silva, 33 anos; Carlos Weber Freire Cardoso, 34 anos e Carlos Braulio Idalino Lopes, 38. Mas, os policiais são envolvidos com crimes na região de Penedo- incluindo tráfico.
O Secretário de Comunicação da cidade de Penedo, Rafael Medeiros França, também é acusado de integrar a quadrilha. Ele foi preso além de: Jamiel Moreira, 38 anos; Rita de Cássia Soares Carvalho, 40; Lucas Rafael Soares; Maria de Fátima Santos, 38; Ubiratan Ferreira Batista, 23; José Medeiros Vasconcelos, 37; Luís Robério da Silva, 47; e Rafael Medeiros França, além de um menor.

O delegado Rubens Natário entra na história porque tocou as investigações sobre a morte de Roberta. Mas, o caso nunca foi solucionado. Os policiais civis acusados o crime ainda são acusados de executar dois jovens identificados apenas como Daniel, morto por engando e Sérgio Bento
Roberta foi morta porque Meirijane se recusava a abortar a criança.
Mesmo assim, os delegados não conseguiram explicar porque o delegado Natário foi apenas transferido de regional. Ele permanece trabalhando, até a conclusão das investigações.
Fonte: Repórter Alagoas

Nenhum comentário: