Carlos Martins, Sociólogo e Professor
Com relevantes
serviços prestados ao movimento negro no Estado, inclusive tendo sido
condecorado com a Comenda Dandara, na Câmara de Vereadores de Maceió, o competente Sociólogo Carlos Martins foi vítima de uma ação absurda, burra e desastrosa da
Polícia Civil de Alagoas, na tarde de sexta-feira (10/agosto/2012).
O professor,
que estava em sua residência, teve a casa invadida por policiais de Divisão
Especial de Investigação e Capturas (Deic), foi algemado e teve a casa
revirada, para depois ver reconhecido que o mandado de busca e apreensão foi
cumprido em local errado. A ação ocorreu no Conjunto Antares, no bairro da
Serraria.
Carlos
Martins, que é estudante do mestrado da Universidade Federal de Alagoas (UFAL),
ironicamente, realiza um trabalho onde analisa o comportamento da polícia na
capital alagoana. Ele virou objeto do seu próprio estudo. O professor disse ter
entrado em contato com a Ordem dos Advogados do Brasil, seccional de Alagoas, e
com um advogado, para acionar o Estado, além de ter recebido telefonemas de
várias autoridades, que se mostraram solidárias com o estudioso.
O professor
disse que permaneceu por mais de 40 minutos algemado, teve a residência
revirada até quando os policiais ‘perceberam’ que se tratava de um ‘equívoco’.
Segundo Martins, ele estava em casa, se preparando para ir à Ufal quando ouviu
um burburinho na porta da sua casa. Ao chegar ao portão, o professor foi
informado que se tratava da polícia e foi orientado a deitar no chão, onde foi
algemado.
Durante a ação
policial, agentes da Deic encapuzados teriam sentado o professor em uma cadeira
na parte externa da casa, e revirado a residência em busca de provas. Durante
toda a ação, Carlos Martins tentava argumentar alegando não entender a ação e
se identificando, o que não foi considerado.
Ao final da
abordagem, já percebendo que o professor não era um elemento perigoso, os
policiais tiraram as algemas e pediram para que ele assinasse um mandado, como
se recusou, o sociólogo foi levado para a sede da Deic, onde recebeu pedido de
desculpas.
De acordo com a coordenadora da Seção de Combate a Roubo a Banco (Serb), delegada Maria Angelita, o episódio envolvendo o Sociólogo se deu após um erro na informação com base em dados tecnológicos.
Diga-se de
passagem, um erro de girico sob o comando da delegada Maria Angelita.
A divisão
havia iniciado uma investigação com relação ao assalto do posto bancário do
Santander, na Fits, de onde bandidos levaram R$ 16 mil na manhã de quinta-feira
(08/agosto/2012). O celular de uma das vítimas foi levado pelos bandidos e
emitia sinal, segundo a torre de telefonia, do endereço do professor. Acredite
se quiser!
“O mandado foi
cumprido com base neste rastreamento”, explicou a divisão por meio da
assessoria.
Quanto às
algemas, o procedimento é considerado de proteção - para todos os envolvidos
(seja acusado ou policiais). A polícia ainda entende que a casa revirada se dá
em cumprimento ao mandado de busca e apreensão.
A Polícia
Civil só não se engana nem invade casa de delegado-criminoso ou
político-bandido alagoano! Delegados “inteligentes” comandam ações “competentes”!
Governo de Alagoas, no rumo certo!
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