domingo, 2 de março de 2008

Ex-coronel Cavalcante: "João Beltrão mandou matar Dimas Holanda"

Deputado João Beltrão (PMN)foto: tudonahora.com.br
Sobre o assassinato de Dimas Holanda, o ex-coronel Manoel Cavalcante disse que o deputado João Beltão (PMN) confessou que havia mandado matar o bancário. No seu longo depoimento aos juízes do NCCOO, Cavalcante disse o seguinte: ´´Que o deputado João Beltrão conheceu uma moça de União dos Palmares conhecida por Clécia, por sinal muito bonita e que concorreu à Miss Alagoas´´. Segundo ele, o aludido deputado tinha um apartamento no Edifício Charles Chaplin onde vivia maritalmente com Clécia. O ex-militar afirma que Clécia era uma mulher que fazia programas com homens e mulheres. Ele prossegue, dizendo que ´´ naquela oportunidade quando João Beltrão colocou ela no referido apartamento, a Clécia tinha um caso amoroso com uma cafetina chamada Ana Angélica. Que João Beltrão não sabia que a Clécia tinha relacionamento amoroso com mulheres´´.
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Cavalcante disse ainda, que dentre os homens que a Clécia fazia programas, um deles era o Dimas Holanda, que era bancário à época e saiu várias vezes com ela, mas o ´´João Beltrão achava que Clécia era uma mulher direitinha e tinha dado a ela um veículo Fiat. Que esse carro era um ´´cabrito´´ (carro roubado)´´. Durante o depoimento, Cavalcante afirma que ´´João Beltrão flagrou Dimas Holanda em companhia de Clécia no apartamento. Que a Clécia disse que o Dimas vivia dando em cima dela, daí o João Beltrão (PMN) tomar a atitude de matar o rapaz´´. Como foi o assassinato Para executar o Dimas Holanda, disse Manoel Cavalcante, foram usados três carro, sendo uma camionete D-20, de cor escura, de propriedade do João Beltrão, um Fiat Uno e um outro carro, um Golf, todos de cor escura. Segundo ele, quem estava dirigindo a camionete era o elemento ´´Cutita´´, que responde um processo com ele Cavalcante sobre ferro velho. Já o Fiat era dirigido pelo sargento Daniel, irmão do Silva Filho e o Golf era conduzido pelo soldado PM Paulo, que está preso no Estado do Tocantins. Antes do crime, narra Cavalcante, quem estava com o Daniel era o Ferreirinha e o Valter, conhecido como ´´Valter Doido´´ e no Fiat Uno encontravam-se o Paulo e o Barros. Sobre o Paulo, Cavalcante disse que ele era um matador desconhecido e que o Barros é o soldado Valdomiro envolvido na morte do Ricardo Lessa.
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No dia do crime, afirmou Cavalcante, o Paulo Nei ficou circulando a casa onde morava o Dimas Holanda e, quando este se aproximou de sua residência desconfiou, parou o carro, desceu e saiu correndo, foi quando ele recebeu os tiros dos pistoleiros. Segundo Cavalcante, ele foi uma das primeiras pessoas a chegar no local do crime, quando tomou conhecimento momentos depois que todos foram comemorar o assassinato juntamente com o deputado João Beltrão no Bar do Alípio, no Pontal da Barra. .
Durante o interrogatório, Cavalcante esclareceu que Dimas Holanda teve umdesentendimento com o prefeito da Lage, Neno, onde chegaram a ter luta corporal, ocasião onde surgiram ameaças de morte. Mas vários políticos entraram na conversa e garantiram que Neno não iria matar o Dimas. O bancário só seria assassinado cerca de sessenta dias depois. Ligação para Luiz Dantas, Beltrão e Albuquerque O ex-coronel Cavalcante esclarece que quando chegou ao local onde estava o corpo de Dimas Holanda, pegou seu telefone e ligou para o então deputado Luiz Dantas, para o Antônio Albuquerque e João Beltrão. Naquela oportunidade, disse Cavalcante, João Beltrão disse o seguinte: ´´fique na sua que eu quero falar com você. Que a princípio eu pense que a autoria do crime tinha partido do Neno, com a possível ajuda do Mano´´. Segundo ele, dias depois o João Beltrão (PMN) lhe chamou e disse: fique na sua. Quem mandou matar Dimas Holanda foi eu´´. O ex-coronel Cavalcante confessou que fez ainda uma grande reunião com os familiares de Dimas Holanda e que havia gente grande no meio e não ia dizer porque não seria conveniente, já que a vida deles corria perigo. Disse ainda o ex-coronel Cavalcante no seu depoimento, que o objetivo maior era desviar o rumo das investigações para favorecer o deputado João Beltrão. Naquele momento, o coronel Sarmento encontrou com João Beltrão no Palácio e pediu que ele arrumasse uma pessoa para assumir o crime em que foi vítima o Dimas Holanda. Ele estava acompanhado do Silva Filho ´´e este falou: João, meu irmão assume este crime, desde que pague sessenta mil reais´´. Esta proposta segundo Cavalcante, foi levada ao Mano e este não concordou. Cavalcante disse que foi procurado umas três vezes pelo coronel Sarmento, mas ele, Cavalcante, não concordou porque já sabia quem teria assassinado a vítima. Cavalcante nega ameaças O ex-coronel Manoel Cavalcante desmentiu rumores de que teria ameaçado juízes, principalmente o juiz Marcelo Tadeu, da Vara das Execuções Criminais. Segundo seu depoimento “há muito vem se veiculando na imprensa que o declarante vem ameaçando magistrados, mas isto nunca ocorreu”. Segundo ele, foram feitas duas sindicâncias a esse respeito, ´´uma delas em relação ao Dr. Gerônimo, em Santana do Ipanema. Até bebemos juntos´´, disse Cavalcante. . Ele disse também que em certa oportunidade recebeu visitas no presídio dos juízes Marcelo Tadeu e Dr. Sóstenes, inclusive teria brincado com o primeiro tomando até café. Ele revelou que tem um bom relacionamento com os familiares da primeira esposa de Marcelo Tadeu e que nunca atentou contra a vida de ninguém no presídio. . Segundo Cavalcante, ele foi transferido pra outro Estado a pedido do governador e por determinação do então presidente do Tribunal de Justiça, Washington Luis e que entendia a aflição do juiz Marcelo Tadeu, mas nunca fez nenhuma declaração o ameaçando de morte nem a qualquer outro magistrado.
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Cavalcante esclareceu que o reeducando Eraldo Firmino recebeu dois mil reais de Garibaldi e Fernando Fidélis para inventar essa história de que ele, Cavalcante, estaria ameaçando de morte Marcelo Tadeu, bem como o juiz Hélder Loureiro. Textualmente, o ex-coronel diz que ´´o Dr. Marcelo está totalmente desequilibrado. É um homem impetuoso´´, declara. . Para Cavalcante, tudo não passou de uma armação para prejudicá-lo na progressão da pena e confirma que uma porta colocada no presídio Baldomero Cavalcante, põe em risco a segurança dos reeducandos. . Fonte: Extra Alagoas - AL de 31/08/2007 = http://www.extralagoas.com.br/noticia.kmf?noticia=6435294&canal=332 .
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