segunda-feira, 4 de abril de 2011

Ex-deputado Francisco Tenório é PRESO

Francico Tenório após fazer exame de corpo delito
Francisco Tenório foi preso no dia 2 de fevereiro de 2011, em Brasília, horas depois de ser considerado ex-deputado. Ele perdeu a eleição e foi preso por agentes da Polícia Federal, a pedido da Polícia Civil de Alagoas, acusado de participar de um consórcio de deputados- entre eles, Antônio Albuquerque e João Beltrão- para matar o ex-cabo José Gonçalves, da PM, morto em um posto de gasolina na Via Expressa, em 1996. Segundo o processo, João Beltrão- hoje foragido da PC- teria mandado matar Gonçalves "por motivo fútil": ele se recusou a matar um desafeto de Beltrão.
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ENVOLVIMENTO EM OUTROS CRIMES
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Por determinação da 7ª Vara Criminal da Capital, a Polícia Civil de Alagoas instaurou cinco inquéritos- com prazo de conclusão de 30 dias, a contar do dia 01/04/2011 - contra o ex-deputado federal Francisco Tenório (PMN). A PC vai investigar a autoria material ou intelectual do ex-deputado- também delegado da Polícia Civil (PC).
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A PC designou cinco delegados: Denisson de Albuquerque Souza, Egivaldo Lopes de Messias Valdor Coimbra Lou, Alcides Andrade e Roberto Jorge Lisboa da Silva.
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Cada um deles vai investigar um destes crimes: o assassinato de Cícero Sales Belém (morto na tarde de 1º de novembro de 2005, no Tabuleiro dos Martins); José Cícero Pereira (Cícero Pitu), morto em junho de 2006, no Cleto Marques Luz, ele pertenceria à gangue do sargento Raimundo Medeiros; Isailda Ferreira da Silva, assessora parlamentar do ex-deputado federal, morta em setembro de 2001; o fazendeiro José Fernandes Fidélis, morto no dia 28 de outubro de 2005, no módulo III do presídio Baldomero Cavalcanti. Era apontando como mandante de uma chacina em Viçosa e estava condenado a 14 anos de prisão; e o policial rodoviário federal Marcos Antonio Leite Magalhães, morto em 2003.
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De acordo com o delegado-geral da Polícia Civil, Marcílio Barenco, alguns destes crimes não foram investigados na época porque Francisco Tenório detinha foro privilegiado e imunidade parlamentar. "Foi uma determinação do juiz Braga Neto, com prazo de conclusão de 30 dias", disse Barenco.

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