sexta-feira, 28 de julho de 2017

Contrato entre Casal e empresa privada é de R$ 289 milhões e dura 30 anos

O Governo deixou de lado- ao menos por enquanto- a proposta de privatização da Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal).
Mas, não por acaso.
Paralela à estatal de água e esgoto está a Sanama- a Saneamento Alta Maceió S.A, que administra uma concessão administrativa de 30 anos, ao custo de R$ 289.544 milhões.
O que está escrito?
Segundo o Contrato de Concessão Administrativa número 079/2014, celebrado entre a Sanama e a Casal, há 4 objetivos. Três deles: implantar, operar e manter o sistema de esgotamento sanitário na parte alta de Maceió, incluindo a estação de tratamento de água do bairro do Benedito Bentes. Quarto objetivo: realizar serviços complementares ao da estatal alagoana, relativos à leitura de hidrômetros, fiscalização, cobrança e gestão comercial. Para quê? Está lá, escrito: “incremento de arrecadação da Casal”.
E por que o Governo lançou, na sexta-feira (08/06/2017), um convênio para investimentos ao custo de R$ 100 milhões?
Porque o contrato entre a empresa privada Sanama e a Casal, até o final do ano passado, estava em fase de pré-operação. Renan Filho (PMDB) quer acelerar a execução deste contrato.
Mas, isso depende- em Maceió- de reforço na estrutura do pier do Emissário Submarino, na praia do Pontal da Barra (ele recebe e trata o esgoto para despejar no mar), além de ampliar as redes coletoras, naquilo que está de fora do acordo com a Sanama.
Segundo o Governo, os R$ 100 milhões também vão para sistemas de abastecimento de água, reservatórios, interligação com poços e o Laboratório de Água e Esgoto.
Sem esquecer que, na execução deste plano, apenas em Maceió, está a Sanama, constituída em 8 de outubro de 2014, no Governo Teotônio Vilela Filho (PSDB). E mantida pela era Renan Filho.

Nenhum comentário: