O
Tribunal de Justiça de Alagoas rejeitou, por unanimidade, durante a sessão de
terça-feira (18/dez/2012), em Maceió, denúncia de assassinato que pesava contra
o deputado estadual Antônio Albuquerque.
O parlamentar era acusado de ser um dos autores intelectuais da morte do cabo José Gonçalves da Silva Filho, executado a tiros no ano de 1996.
O relator do processo, desembargador José Carlos Malta Marques, afirmou que não há elementos suficientes que comprovem a denúncia feita pelo ex-tenente-coronel Manoel Cavalcante de que Albuquerque teria participado do encontro no qual teria sido discutida a execução do militar.
O parlamentar era acusado de ser um dos autores intelectuais da morte do cabo José Gonçalves da Silva Filho, executado a tiros no ano de 1996.
O relator do processo, desembargador José Carlos Malta Marques, afirmou que não há elementos suficientes que comprovem a denúncia feita pelo ex-tenente-coronel Manoel Cavalcante de que Albuquerque teria participado do encontro no qual teria sido discutida a execução do militar.
“Não há concordância na fala do ex-coronel com outras provas colhidas ao longo do processo e, por este motivo, não há como garantir que houve a participação de Antônio Albuquerque no planejamento do crime. Seria uma temeridade que brilharia a irresponsabilidade no recebimento da denúncia”, explicou Malta Marques.
O procurador de Justiça Luciano Chagas, representante do Ministério Público Estadual, também se manifestou contrário ao recebimento da denúncia e questionou a credibilidade do denunciante. “Qual a relevância da denúncia de um acusado apenado em mais de 100 anos. Não há nenhum indício com relação a participação do deputado”.
Chagas disse que nenhum dos demais acusados de participação no crime citou o nome de Antônio Albuquerque durante os depoimentos.
O julgamento de Cavalcante aconteceu em outubro de 2001. Ao júri, o ex-militar confirmou ter sido contratado para arquitetar a morte do cabo Gonçalves. A encomenda partiu de três parlamentares, o deputado estadual João Beltrão, o ex-deputado federal Francisco Tenório e o próprio Antônio Albuquerque, "tudo combinado na fazenda do Albuquerque, que teve até carreata no bairro da Serraria para comemorar o assassinato", afirmou Cavalcante.
O
procurador só não questiona a ficha criminal do deputado, apontado pela PF como
o chefe da máfia que roubou R$300 milhões da Assembleia Legislativa de Alagoas. O que se pode esperar de alguém que defende o banditismo político?
Judiciário e a política juntos e misturados!
Judiciário e a política juntos e misturados!
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