segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Polícia confirma ter todos os indícios que plano para matar Barenco foi armado por João Beltrão

Deputado João Beltrão (PMN) Deputado teria contratado 11 pistoleiros por R$ 200 mil para executar Delegado Geral da Polícia.
As investigações da Polícia Judiciária concluíram que o plano para executar o Delegado Geral Marcílio Barenco foi encomendado pelo deputado estadual João Beltrão (PMN).
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A informação é do próprio chefe da polícia após analisar os depoimentos dos 11 pistoleiros que teriam sido contratados para executar o de-legado. Segundo Barenco, as escutas telefônicas que possibilitaram a prisão dos pistoleiros e os depoimentos destes na Justiça não deixam dúvidas de que João Beltrão (PMN) está por trás da trama assassina.
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Presos há alguns meses, os pistoleiros estão incomunicáveis e distribuídos por várias delegacias. São eles: Antônio Pedro de Almeida, Gelson Ferreira de Lima, Márcio Fortunato Barros, José Pereira de Farias Melo, José Cícero Pereira de Farias, Maélio Pereira de Farias, Valdênio Emiliano Albuquerque, Carlos Iran de Oliveira, Sidney Lima dos Santos, José Alberto Brun e Wilanili Mo-reira Rosa.
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Seus depoimentos foram tomados em absoluto sigilo e a Secretaria de Defesa Social os mantém a sete chaves. O grupo, que é composto por dez ho-mens e uma mulher (Wilanili Moreira), já teria recebido do contratante R$ 22.000,00. O plano para executar o delegado Barenco foi descoberto vinte dias antes de ser colocado em prática. Com os presos, os policiais apreenderam pistolas, revólveres, espingardas, celulares e um computador.
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As prisões foram comandadas pelo delegado Denisson Albuquerque, chefe do Núcleo de Investigação à Criminalidade Organizada (NIRCO), e ocorreram nas cidades de Viçosa e Coruripe. Os acusados foram identificados através de escutas telefônicas. Entre os presos estão recolhidos o sargento da Polícia Militar de Alagoas Valdênio Emiliano e o cabo Carlos Iran de Oliveira.
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Cabo Iran(foto:Alagoas em Tempo)
A polícia identificou os irmãos Maélio Pereira de Farias, José Pereira de Farias Melo e José Cícero Pereira de Melo, além de Antônio Pedro de Almeida, conhecido pela alcunha de "Corote", este residente em Coruripe, como os homens que estavam no comando do plano para eliminar o delegado Marcílio Barenco. Os dois militares, segundo fontes da PM, estão recolhidos na prisão militar do Trapiche da Barra.
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Existe a informação de que, através dos depoimentos, a Secretaria de Defesa Social pode solicitar, a qualquer momento, a prisão preventiva de outros envolvidos no plano criminoso. A polícia investiga a origem das armas, dos celulares e do computador apreendidos com o bando. Os advogados, no entanto, trabalham com o objetivo de libertá-los através de hábeas corpus impetrados junto ao Tribunal de Justiça.
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Fonte: Extra Alagoas - AL de 13/10/2008

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