A denúncia do promotor Thiago Chacon Delgado, do
Ministério Público de Alagoas, contra José Aurélio Gomes, 45 anos, conhecido
como Zeca do Lero, preso na terça-feira (08/08/2017) pela autoria intelectual da morte do empresário Henrique
Ramos de Oliveira, de 24 anos, expõe a existência e atuação de um grupo de
extermínio bastante ativo na região norte do Estado.
O grupo, comandado por Zeca do Lero, e que conta com policiais, ex-policiais e políticos da região, agiria com o objetivo de “limpar a região” de autores de furtos, roubos e tráfico. A prisão dos suspeitos pode, inclusive, levar à elucidação de novos crimes
O grupo, comandado por Zeca do Lero, e que conta com policiais, ex-policiais e políticos da região, agiria com o objetivo de “limpar a região” de autores de furtos, roubos e tráfico. A prisão dos suspeitos pode, inclusive, levar à elucidação de novos crimes
No caso do empresário Henrique de Oliveira, no entanto, a
motivação seria vingança. Henrique pagou com a própria vida o fato de ter se
relacionado com a filha de Zeca do Lero. O relacionamento teria sido descoberto
pelo pai da jovem, que decidiu se vingar do empresário carioca.
Ainda de acordo com a denúncia, Henrique teve a
residência invadida por três homens por volta da meia-noite do dia 10/abril/2017,
ordenados por Zeca do Lero, com o objetivo de encontrar armas e drogas na casa
e estabelecimento do empresário e mesmo sem ter encontrado nada, o trio
espancou brutalmente um jovem e sequestrou o empresário.
A denúncia dá conta que após agredir o amigo de Sapo, o empresário foi arrastado para um veículo que foi flagrado pelas câmeras de monitoramento de um posto de combustíveis, levado a um matagal e morto com requintes de crueldade. A denúncia descreve como "horas de terror e grande sofrimento físico ao qual a vítima foi submetida".
Fonte: Alagoas 25 Horas - http://www.alagoas24horas.com.br/1081925/morte-de-empresario-expoe-atuacao-de-grupo-de-exterminio-e-plano-de-vinganca/A denúncia dá conta que após agredir o amigo de Sapo, o empresário foi arrastado para um veículo que foi flagrado pelas câmeras de monitoramento de um posto de combustíveis, levado a um matagal e morto com requintes de crueldade. A denúncia descreve como "horas de terror e grande sofrimento físico ao qual a vítima foi submetida".
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