quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Deputado Antônio Chamariz (PTB), é o quarto com maior gasto, na Câmara Federal

Deputado federal Antônio Chamariz (PTB)
O deputado federal Antônio Chamariz (PTB-AL), foi o quarto colocado numa disputa nada agradável, para o eleitor, com os colegas dele, em julho de 2009: Quem gastou mais durante o mês de férias? Chamariz, que assumiu a vaga de Cristiano Matheus, atual prefeito de Marechal Deodoro, apresentou a conta: R$ 41.091,61 pagos pela Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar - dinheiro público - durante o mês de férias.
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O item que contribuiu mais com as despesas de Chamariz foi o referente a "consultas, pesquisas e trabalhos técnicos" - R$ 15.900,00 - de acordo com os dados da Câmara Federal. .
Entre os que gastaram mais do que o alagoano está o ex-presidente da Câmara, o inocente Inocêncio Oliveira (PR-PE), com um prejuízo - para o erário - de R$46.355,17; e Tonha Magalhães (PR-BA), que gastou R$ 60.166,60.
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Nas eleições de 2006 foi candidato pelo PTB, ficando na segunda suplência da coligação, que elegeu os deputados Benedito de Lira (PP), Cristiano Matheus (PMDB), Francisco Tenório (PMN) e Gerônimo Ciqueira.
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Com a morte do deputado Gerônimo Ciqueira e a posse de Augusto Farias (PTB), que era o primeiro suplente e a eleição de Cristiano Matheus (PMDB) a prefeito de Marechal Deodoro, em 05 de outubro de 2008, Chamariz – que possui ligações com a Igreja Assembléia de Deus, passou a ser o mais novo representante da bancada alagoana na Câmara Federal.
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Depois de disputar várias eleições, o evangélico Antônio Carlos Ramos Chamariz (PTB), finalmente conseguiu assumir um mandato político. Tomou posse na terça-feira (06/01/2009), junto com outros suplentes, em sessão solene com presença do presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP).
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MAL HUMORADO OU DESINFORMADO?
Depois de ter sido alvo de uma brincadeira do programa Custe o Que Custar (CQC), da Rede Bandeirantes de Televisão, o deputado federal Antônio Carlos Chamariz (PTB) disse não ter gostado da forma como foi ridicularizado pelo programa e que se fosse presidente, o CQC não entrava na Câmara do deputados.
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domingo, 23 de agosto de 2009

Deputado Sérgio Toledo suspende sessão e favorece Cícero Ferro

Deputado Sérgio Toledo (PMN)
A sessão ordinária da Assembleia Legislativa de Alagoas de quinta-feira (20/08/2009), deveria acatar a determinação judicial do desembargador Orlando Manso e afastar, em até 24 horas, o deputado estadual Cícero Ferro (PMN) do seu mandato. A Casa recebeu o comunicado da justiça na quarta-feira (19/08/2009), e na ocasião realizou uma reunião a portas fechadas, com 18 deputados, que durou até às 23 horas.
. A expectativa era que na quinta-feira (20) o presidente Fernando Toledo (PSDB) voltasse de uma viagem ao Rio de Janeiro, onde junto com o vice Alberto Sextafeira (PSB) e uma comissão do Governo, que foi visitar as usinas nucleares de Angra dos Reis. Mas, isso não aconteceu.
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Por que será que essa viagem aconteceu justamente nesse dia? Você acredita em coincidência?
Na Assembléia Legislativa de Alagoas (ALE) acontecem muitas coincidências; a covardia tem muitas viagens - viajando ou não ela sempre está presente das mais variadas formas...
. Tendo a prerrogativa de 2º vice-presidente da mesa diretora do Legislativo, o deputado Sérgio Toledo (PMN) abriu e encerrou a sessão desta quinta. A justificativa do parlamentar foi que o presidente é quem deve fazer o afastamento do deputado Cícero Ferro (PMN).
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Será que o deputado Sérgio Toledo teve medo? Medo de que? Medo de quem?
A ALE é um local de homens sérios, honesto e corajosos, os deputados não teriam motivos para terem medo de seus trabalhos e atitudes, teriam...(?)
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UMA PAUSA SEM COMPASSOS .
O valor da lei no mundo dos arcanjos
O valor de uma lei pode ser definido pelo simples e quase desesperado jogo político para salvar um deputado estadual da forca do Tribunal de Justiça (TJ). Foi assim com as muitas conversas de 20 parlamentares, número raríssimo até em sessões para deliberar projetos de interesse da sociedade, na tarde de sexta-feira (21), agindo em defesa de um par. Ou deles mesmos.
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Mas, a tal da lei deve ser respeitada. Mas, ela tem seus meandros, suas chicanas. Pode se adaptar a pistolagem, na tentativa de ajudar os anjos. Ou transformar os santos em bandidos. Afinal, para alguns, talvez a lei só é de fato lei quando não enfrenta o status quo, o que está posto desde sempre: certos estão os que ocupam as bandas de cima. O TJ mostrou que a lógica pode ser contrária, porém não por muito tempo.
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Era quase nenhuma a movimentação do tribunal para que se cumprisse a determinação de afastar um deputado. Nem o prazo de 24 horas foi respeitado pela Assembleia, para se cumprir a decisão judicial . Esse é o lado mais duro da tal da Justiça cega, isso apesar dos esforços para lavar as paredes do plenário legislativo, empreendido pelo TJ e o Ministério Público Estadual.
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Só que dois dias depois da determinação do desembargador Orlando Manso, que chamou um deputado de semi-deus, era possível observar que, na Assembleia, 20 destes semi-deuses ocupavam a posição de arcanjos. Cabia ao anjo Toledo ser intelocutor de uma negociação política estranha com o humano, demasiado humano, TJ: lei é lei, mas tem lá suas exceções.
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E nas exceções a lei, fica-se a ideia que o crime compensa. Uns desviaram R$ 300 milhões, outros energia elétrica, ainda há aqueles que mataram (e matam) para permanecer no fantástico mundo dos sem-lei, que é a Assembleia. .

Essa Casa de Tavares de Bastos não é exatamente o resultado da escolha das pessoas esfomeadas, pobres, miseráveis e desgrenhadas vendendo seus míseros votos. Ela é o acúmulo de um silêncio de instituições inteiras, durante anos. Gavetas blindando as sombras dos arcanjos. Um silêncio custoso, sob o manto do crime. Casos assim, tão freqüentes no passado, a sociedade alagoana prefere não lembrar mais.

BLOG DO ODILON de 21/08/2009 [destaque em azul] .
Com exclusividade da equipe do Algoas na Contra-mão, saiba o que disse o deputado Sérgio Toledo sobre o não cumprimento da ordem judicial do dia 20/08/2009 na Assembléia Legislativa.
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terça-feira, 18 de agosto de 2009

Terceiro aumento de salário, terá vice-governador José Wanderley

Vice-governador José Wanderley Neto (PMDB)
Como vice-governador de Alagoas, o médico cardiologista José Wanderley Neto (PMDB) terá o terceiro aumento de salário em menos de um ano de "trabalho".
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Em outubro de 2008, Wanderley teve o salário reajustado para R$ 11.763,04. Em janeiro de 2009 subiu para R$ 11.998,30, [235,26R$] de aumento. E agora em outubro deste ano subirá para apenas R$ 12.704,09, [705,30R$] de aumento.
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E esses aumentos de salários não ficam só por aí não. O presente que o vice-governador recebeu, não sei porque, ainda vai mais além.
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Enquanto os professores da rede estadual de ensino estão em greve mais uma vez por aumento de 15% no salário, nomeação dos concursados e condições dignas de trabalho, o vice-governador vai rindo à toa de todos os trabalhadores alagoanos que não recebem justos reajustes salariais e pagam os salários desses covardes.
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Ainda falando dos aumentos do vice, vale destacar que em janeiro de 2010 os vencimentos passarão a ser de R$ 13.586,66-[882,57R$] de aumento e em abril, de R$ 14.469,23-[882,57R$] de aumento. No mês de julho de 2010 o vice-governador ganhará R$ 15.351,81-[882,58R$] de aumento e encerrará seu mandato recebendo exatos R$ 16.234,37-[882,56R$] de aumento.
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A Lei nº 7.000, de autoria do Poder Executivo, que trata sobre os vencimentos para o cargo de vice-governador, foi sancionada pelo governador Teotônio Vilela Filho (PSDB) na quinta-feira (12/12/2008). A Lei diz que o subsídio devido pelo exercício do cargo é irredutível e limitado pelos valores relacionados à arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços, ou seja, o salário de vice-governador será alterado, em termos percentuais, mediante o incremento do produto da arrecadação de ICMS.
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segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Polícia pede prisão de promotora Marluce Falcão

A Polícia Civil protocolou na terça-feira (14/07/2009), no Ministério Público Estadual, um ofício pedindo a prisão da promotora de Justiça Marluce Falcão, sob a acusação de coação à testemunha. . A promotora, ex-integrante do Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc), é acusada de ter tentado coagir Antônio Wendel Melo Guarniere, a testemunha que sustenta toda a versão da polícia sobre o suposto pagamento de propina feito ao delegado Eulálio Rodrigues e ao escrivão José Carlos Minin para liberar o acusado de tráfico Moisés Santos da Costa, conhecido como Gil Bolinha. Segundo a polícia, o pagamento de R$ 15 mil teria sido intermediado pelo advogado de Gil Bolinha, pastor Saulo Emanuel de Oliveira. Pelos relatos da polícia, Guarnieri [testemunha] teria recebido uma ligação de Marluce Falcão [promotora], que pedia que ele procurasse o MPE e dissesse que foi obrigado pela cúpula da polícia civil a envolver o delegado, o escrivão e advogado, que é esposo da promotora. Wendel Melo Guarnieri prestou depoimento no sábado (11/07/2009). . A promotora, que teve o apoio total do governador Téo Vilela, se defendeu afirmando ser inocente e classificou de "absurda uma acusação dessas contra ela". . O delegado-geral adjunto da Polícia Civil, José Edson de Medeiros Freitas Júnior, propôs, em entrevista coletiva concedida na quinta-feira (16/07/2009), que os acusados de envolvimento no Caso Gil Bolinha autorizem a divulgação sem cortes dos áudios e vídeos que constam no inquérito policial. Ele esclareceu que o segredo de Justiça impede Polícia Civil de fazer tal divulgação.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Fernando Collor em: "A piada do ano"

Senador Fernando Collor (PTB)

O HOJE
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O senador Fernando Collor (PTB-AL), em discurso na segunda-feira (10/08/2009), afirmou que a crise no Senado e o movimento para tirar da Presidência da Casa o senador José Sarney (PMDB-AP) são "um jogo político em que forças a favor e contra o governo Lula estão se digladiando, tendo como pano de fundo as eleições de 2010".

Para ele, esse jogo político, feito às vésperas do processo eleitoral, "inibe alguns parlamentares de tomarem posição de acordo com a sua consciência e razão". Assim, observou, pela proximidade das eleições, os senadores "optam por ouvir o intangível ruído das ruas", a exemplo do que aconteceu com ele na época do impeachment, em 1992, quando foi afastado da Presidência da República.

A multidão e a sua vontade nem sempre ou quase nunca tem razão. A razão é alcançada com base numa reflexão profunda dos fatos que estão nos cercando e do conhecimento desses fatos - afirmou.

Ao comparar a situação vivida por Sarney com seu impeachment, Collor declarou que seus adversários desrespeitaram as leis do país, cassando seus direitos políticos. Sofri e muito, arrancaram-me o mandato, levaram-me a mãe, dispersaram minha família - disse ele, salientando que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o presidente do Senado, José Sarney, à época também apoiaram seu impeachment, mas mesmo assim ele não deseja que sofram o mesmo.

Collor, assim, classificou seu apoio a Sarney e Lula como "insuspeito", dados os fatos do passado. O parlamentar afirmou ser uma pessoa isenta para defender Sarney e o governo de Lula. Não desejo que ele [Sarney] seja alcançado por essas injurias, calúnias, mentiras - afirmou, criticando a imprensa.

Parte da mídia brasileira, disseCollor, deseja impor uma linha de pensamento único: "Temos que mostrar a força. Temos que tirar José Sarney da Presidência". Ele pediu que a nação faça uma reflexão e veja onde está "a verdade e a mentira em cada uma das representações feitas contra o senador Sarney", aprofundando a leitura da peça, e não se deixando levar pelos títulos das matérias, ou pelo "humor dos colunistas e cronistas".
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É possível, disse ainda, ter acesso às interpelações e representações ao Senado, para lê-las na íntegra e então discutir o problema com profundidade, evitando fazer do presidente do Senado "a bola da vez".

Collor afirmou que a mídia não conseguirá seu intento; não fará com que o Senado "se agache diante dela", porque a Casa é muito mais alta do que isso.

Há que se respeitar esta Casa porque há que se respeitar o processo democrático - declarou. O senador asseverou que a Mesa vem tomando as providências a respeito das denúncias de irregularidades "de forma adequada, sem que se impeça, nem ao Ministério Público, nem à Polícia Federal, que tomem as atitudes que julguem convenientes". Collor também defendeu as expressões que usou na semana passada, em Plenário, contra o senador Pedro Simon (PMDB-RS).

Aqueles que têm problemas com o verbo 'engolir' sofrem de regressão e não conseguiram passar da primeira infância, na fase oral - declarou. .
O ONTEM
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Leia o que Collor falou de Sarney, em novembro de 1989: “Minha gente. A nação brasileira não merecia ter no seu instante final manchado pela ambição e falta de grandeza de um dos piores presidentes que o nosso país teve a infelicidade de ter. O senhor, Sarney, sempre foi um político de segunda classe. O senhor nunca teve uma atitude de coragem, senhor Sarney. O senhor pegou uma carona na História, é o responsável pela maior inflação de todos os tempos. O senhor arrochou o salário do trabalhador. Quero que a nação saiba que estou falando de um cidadão de más intenções, que não dignifica o cargo que ocupa. O senhor Sarney passou o tempo todo apadrinhando os seus amigos, os seus familiares, muitos que estão sendo processados por atos de corrupção. Eu gostaria de tratar o senhor com respeito e elegância, mas não posso porque estou falando com um irresponsável, um devastado e um fraco”.

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Tudo isso antes de arruinar a vida de milhões de brasileiros. São no mínimo estúpidos, esses políticos nojentos. Qual punição eles merecem? Faça valer sua indignação!

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

"Autoridades" também são VAIADAS durante inauguração da orla

Além das vaias recebidas pelo governador de Alagoas, Teotônio Vilela Filho (PSDB), muitos dos convidados que subiram ao palco para participar da solenidade também foram bem recebidos pelo público. .
Os aplaudidos:
. 1) Luis Inácio da Silva, presidente do Brasil (PT) 2) Dilma Roueseff, ministra chefe da casa civil (PT) 3) Cícero Almeida, prefeito de Maceió (PP) 4) José Wanderley Neto, vice-governador de Alagoas (PMDB) 5) Givaldo Carimbão, deputado federal (PSB) 6) Elisabeth Carvalho Nascimento, presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas 7)Benedito de Lira, deputado federal (PP) .
Os vaiados:
. 1) Fernando Collor, senador (PTB) [vaiado e aplaudido] 2) Fernando Toledo, presidente da Assembléia Legislativa de Alagoas (PSDB) 3) João Lyra, ex-deputado federal (PTB) 4) Francisco Tenório, deputado federal (PMN) 5) Augusto Farias, deputado federal (PTB) 6) Ana Deyse Dória, reitora da Universidade Federal de Alagoas . Veja o vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=uetr4LY-wxU . .