segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Polícia pede prisão de promotora Marluce Falcão

A Polícia Civil protocolou na terça-feira (14/07/2009), no Ministério Público Estadual, um ofício pedindo a prisão da promotora de Justiça Marluce Falcão, sob a acusação de coação à testemunha. . A promotora, ex-integrante do Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc), é acusada de ter tentado coagir Antônio Wendel Melo Guarniere, a testemunha que sustenta toda a versão da polícia sobre o suposto pagamento de propina feito ao delegado Eulálio Rodrigues e ao escrivão José Carlos Minin para liberar o acusado de tráfico Moisés Santos da Costa, conhecido como Gil Bolinha. Segundo a polícia, o pagamento de R$ 15 mil teria sido intermediado pelo advogado de Gil Bolinha, pastor Saulo Emanuel de Oliveira. Pelos relatos da polícia, Guarnieri [testemunha] teria recebido uma ligação de Marluce Falcão [promotora], que pedia que ele procurasse o MPE e dissesse que foi obrigado pela cúpula da polícia civil a envolver o delegado, o escrivão e advogado, que é esposo da promotora. Wendel Melo Guarnieri prestou depoimento no sábado (11/07/2009). . A promotora, que teve o apoio total do governador Téo Vilela, se defendeu afirmando ser inocente e classificou de "absurda uma acusação dessas contra ela". . O delegado-geral adjunto da Polícia Civil, José Edson de Medeiros Freitas Júnior, propôs, em entrevista coletiva concedida na quinta-feira (16/07/2009), que os acusados de envolvimento no Caso Gil Bolinha autorizem a divulgação sem cortes dos áudios e vídeos que constam no inquérito policial. Ele esclareceu que o segredo de Justiça impede Polícia Civil de fazer tal divulgação.

Um comentário:

Mister X disse...

Ué, não é essa a promotora que acha que todo mundo é culpado até que se prove o contrário? Mas valei-me...

Ainda tá na ativa uma peça dessa?

http://tnh1.ne10.uol.com.br/noticia/policia/2014/04/10/295727/mpe-quer-mais-provas-da-inocencia-de-padeiro-suspeito-de-estupro