segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Vídeo: Prefeito de Poço das Trincheiras, Gildo Rodrigues, xinga Comandante da PM e desafia polícia de Alagoas, em 2012

Um vídeo publicado (em julho/2012) no YouTube com o prefeito-dono de Poço das Trincheiras, Gildo Rodrigues, abordando policiais militares que faziam parte de uma blitz do Departamento de Estrada e Rodagens (DER) e exigindo a saída deles da entrada de 'seu' município está fazendo “sucesso” na Internet. Poço das Trincheiras fica há 215km de Maceió, próximo à Santana do Ipanema, sertão alagoano. 

 No vídeo o prefeito-educado ‘exigiu’ a saída dos policiais, e chegou a insultar os integrantes da blitz e até o comandante da polícia e o diretor do DER. 

 “Olhe, diga ao seu comandante que ele vá se fudê, aqui no meu município quem manda sou eu, se vocês ficarem aqui eu renuncio meu mandato, e duvido alguém parar aqui ligado a mim, diga a seu comandante que mande me prender para ele ver” disse o prefeito. 

 Gildo Rodrigues disse que era amigo do governador, mas que se a blitz continuasse ele iria romper com ele e fazer três prefeitos da região fazer o mesmo. 

 O educado-prefeito-dono de Poço das Trincheiras, Gildo Rodrigues acusou outros policiais de cobrar propina, e disse que iria a Justiça contra eles, e que um motorista de um caminhão que pertencia a ele teria passado por esta situação. 

 “Comigo vivo aqui esta blitz não fica, não sou menino, aqui quem manda sou eu, pergunte ao governador” disse ainda o prefeito. 

 E agora, o que vai acontecer com o educado-prefeito-dono de Poço das Trincheiras, Gildo Rodrigues? Em tentativa de desmoralizar a Polícia Militar de Alagoas, ainda esculhambou o Comandante da PM! Será que vai ser preso? e por que não foi?




Dados do prefeito-dono de Poço das Trincheiras, Gildo Rodrigues:
Os dados desta página são todos oficiais e fornecidos pela Justiça Eleitoral, que autorizou a publicação. A busca de Políticos do Brasil possui dados referentes às Eleições de 1998, 2002, 2006, 2008 e 2010. Possíveis incorreções são de responsabilidade exclusiva da Justiça Eleitoral de cada Estado e do Distrito Federal. Nas bases de dados mais antigas (1998 e 2002) procurou-se publicar os registros de todos os políticos vencedores naqueles pleitos e o de derrotados para cargos majoritários. Quando algum dado estiver em branco significa que a informação não está disponível.

segunda-feira, 6 de maio de 2019

Rosinha da Adefal é "promovida" pela Ministra Damares no Ministério dos Direitos Humanos do governo Bolsonaro



A ex-deputada federal Rosinha da Adefal (Avante) será a nova secretária nacional de Políticas para Mulheres. Ela substitui Tia Eron (o nome é este mesmo), demitida no final da semana passada pela ministra Damares Alves (pastora evangélica, brasileira, atual ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos do governo Jair Bolsonaro - PSL)

A ex-parlamentar de Alagoas era a segunda na mesma secretaria, que estava sendo muito criticada pela ministra dos Direitos Humanos.

Golpe: CONTRA A POPULAÇÃO BRASILEIRA, ROSINHA DA ADEFAL VOTOU A FAVOR DO CONGELAMENTO DE INVESTIMENTOS EM EDUCAÇÃO E SAÚDE  PELOS PRÓXIMOS 20 ANOS

A proposta do governo do presidente Michel Temer (PMDB), a PEC 241 foi aprovada em primeiro e segundo turno na Câmara dos Deputados, em Brasília, dia 26 de outubro de 2016. Dos nove deputados alagoanos, cinco votaram favoráveis a aprovação que contou, inclusive, com a exoneração do ministro do Turismo, deputado alagoano Marx Beltrão (PMDB).

Ao todo, a PEC teve na Câmara 366 votos favoráveis, sendo 111 contrários e duas abstenções. A proposta de Emenda à Constituição 241/2016 estabelece o congelamento de investimentos em Educação e Saúde por um período de 20 anos.

Em todo o país ocorreram mobilizações contrárias a PEC que inclusive resultou na ocupação do Instituto Federal de Alagoas, em Satuba, e outras 102 escolas em todo o país, como também do prédio oficial da presidência da República, em São Paulo. 

Oito deputados alagoanos votaram em 2° Turno a PEC 241 (Proposta de Emenda à Constituição) que congela os gastos do governo federal pelos próximos 20 anos. 

A PEC foi aprovada em segundo turno na Câmara com 359 votos — no primeiro turno, foram 366 votos.

Votaram a favor da PEC, os deputados
Arthur Lira (PP)
Givaldo Carimbão (PHS)
Nivaldo Albuquerque (PRP)
Pedro Vilela (PSDB)
Rosinha da Adefal (PT do B)
Votaram contra a PEC, os deputados:
JHC (PSB)
Ronaldo Lessa (PDT)
Paulão (PT)
O deputado Val Amélio (PRTB) não votou.

Após novo reajuste do governo Bolsonaro em 3,43%, gás de cozinha pode chegar a R$75 em Alagoas


Presidente Jair Bolsonaro (PSL/RJ)
O consumidor alagoano vai pagar em média R$ 5 reais a mais na hora de comprar o botijão de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) - o popular gás de cozinha. A estimativa é da Associação dos Revendedores de Gás do Estado de Alagoas (Argal), baseada no reajuste de 3,43% sobre o preço do produto, que começou a vigorar no domingo (05/maio/2019). 
Levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostra que na semana que antecedeu o aumento, o botijão de 13kg estava sendo comercializado em Alagoas por R$ 64,58 em média. 
De acordo com a pesquisa, Arapiraca registrou o menor preço médio do estado, com R$ 62,40. Em Delmiro Gouveia, o gás de cozinha teve o maior preço, a R$ 71,50 em média. Na capital alagoana, segundo a ANP, o preço do botijão de gás varia entre R$ 60 e R$ 70 - com o preço médio a R$ 65.
Com o reajuste determinado pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL/RJ), o preço médio do produto deve ficar em R$ 69, levando em consideração o levantamento da ANP. Em municípios como Delmiro Gouveia, onde o botijão já está sendo comercializado acima dos R$ 70, o valor deve ficar em R$ 75.
Esta é a segunda vez que a Petrobras reajusta o preço do gás de cozinha em três meses. Em fevereiro, a  estatal aumentou o valor do botijão de 13kg de R$ 25,07 para R$ 25,33 às distribuidoras. O valor não inclui a incidência de tributos.
Na época, o tesoureiro da Argal, Leandro Henrique Leite César disse que aquele o reajuste não impactaria no preço final do produto ao consumidor. Ele argumentou que os revendedores não costumam passar preços pequenos para o mercado. "Aumentos de menos de R$ 0,50 geralmente são absorvidos pelos revendedores", contou.

terça-feira, 16 de abril de 2019

IF/GO: Professora é presa e algemada ao filmar abordagem policial dentro da sala de aula em Goiás

Uma professora da rede federal de ensino foi levada à delegacia e algemada, nesta segunda-feira (15/abril/2019),  depois de questionar uma abordagem policial dentro da sala de aula. O caso aconteceu no Instituto Federal de Goiás em Águas Lindas, a 203 quilômetros da capital.
Camila de Souza Marques Silva é coordenadora-geral do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica e dá aulas de Sociologia no IFG. O caso ganhou as redes sociais. 
Ela foi algemada e conduzida à delegacia por ter decidido filmar a ação dos policiais civis, que entraram na sala de aula e começaram a abordar seus alunos para apurar uma denúncia de que o instituto estava sendo alvo de ameaça de ataques.
Em vídeos divulgados nas redes sociais, Camila afirmou que os policiais agiram com truculência contra os estudantes, que são todos menores de idade, e que pelo histórico de violência policial da região decidiu filmar a ação com o celular.
“Aqui em Águas Lindas, que é uma comunidade de periferia, a polícia atua com truculência em todo momento. Eu saí de sala para tentar entender o que estava se passando e fui intervir porque a polícia estava sendo truculenta. Aí eu fui gravar e por isso fui detida”, afirmou.
Segundo a professora, os policiais a impediram de continuar gravando a ação e a informaram que ela seria conduzida à delegacia por desacato. Quando viu que seria colocada em um carro descaracterizado, pediu para ligar para seu advogado mas, de acordo com seu relato, também foi impedida. Neste momento ela teria sido algemada na frente de todos os alunos.
Além dela, outros dois estudantes foram conduzidos para prestar depoimento e liberados na sequência.
“Foi uma ação extremamente violenta”, disse Camila, que assinou um termo circunstanciado e foi liberada.
Assista ao seu depoimento:


Vídeo: Movimento dos Trabalhadores Rurais ocupam Eletrobras/AL em Maceió contra Privatização



O Movimentos Sociais dos Trabalhadores/as do Campo iniciaram nesta segunda-feira (15/abril/2019) a Jornada de Lutas ocupando a Equatorial Energia (Empresa que pagou R$ 50 mil pela Eletrobras/AL no processo de Privatização do governo do presidente Bolsonaro-PSL), em protesto contra a privatização da Eletrobras. A ação nacional é realizada na semana do dia 17 de abril, em memória dos trabalhadores assassinados no massacre de Eldorado dos Carajás (PA), em 1996.

Os Trabalhadores saíram em caminhada do Campus da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), seguiram caminhando pela Avenida Fernandes Lima, bairro do Farol e terminaram sua caminhada na Praça de Sinimbu, Centro de Maceió, onde estão acampados por tempo indeterminado.

quinta-feira, 4 de abril de 2019

Irmã de prefeita em Major Izidoro/AL é presa por desvio de água da Casal no sertão alagoano

Operação foi comandada pelo Promotor de Justiça e integrante do GECOC Luiz Tenório de Almeida
Ângela Maria Mariana da Silva, irmã da prefeita Santana Mariano (PMDB), sendo presa
Combater o furto qualificado de água, punir os transgressores da lei e tentar minimizar os prejuízos causados à Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal). Esses são os principais objetivos da operação desencadeada na manhã da sexta-feira (11/set/2015), nos municípios de Major Izidoro e Maravilha, alto Sertão de Alagoas. A ação foi comandada pelo Promotor de Justiça Luiz Tenório de Almeida integrante do Gecoc e do Ministério Público Estadual de Alagoas , pela Casal e contou com o apoio das Polícias Civil e Militar.
A operação começou a ser planejada há três meses, depois que denúncias chegaram à Procuradoria-Geral de Justiça através da Casal, informando que políticos da região, produtores rurais e comerciantes estavam fraudando os registros de água e retirando-a ilegalmente das tubulações que levam abastecimento às residências e negócios de pequeno e médio portes nessas cidades.

O primeiro flagrante foi registrado na casa dos pais da prefeita de Major Izidoro, Santana Mariana da Silva. O casal não estava no imóvel, porém, a irmã da gestora, Ângela Maria Mariana da Silva, que também reside no local, foi presa em flagrante.

Os técnicos e engenheiros da Casal descobriram uma tubulação de diâmetro de 50mm que foi interligada à rede da Companhia de forma criminosa. "Esse é um dos motivos pelos quais falta água na cidade. A quantidade de água ilegal que é retirada da rede de abastecimento é enorme porque, durante a semana, são várias as viagens que os carros-pipas fazem. Eles captam a água e abastecem um hotel de propriedade da família e vários órgãos públicos. Isso já constatamos por meio do nosso serviço de inteligência", informou Francisco Beltrão, vice-presidente da Casal.

Os segundo e terceiro alvos foram os lava jatos JF e Edson, também em Major Izidoro. Seus donos, José Fernandes e Edson Lins dos Santos, também foram detidos pelo crime de furto qualificado de água. No JF, a fraude foi no hidrômetro, praticada com a finalidade da adulteração no consumo de água. Já no lava jato do Edson, a irregularidade foi na captação ilegal de água na rede de abastecimento da Casal.


"Atendendo ao pleito da Casal, o Ministério Público se juntou a essa força-tarefa para combater essa crime que é tão comum aqui no Sertão. As pessoas presas vão ser responsabilizadas penalmente após os promotores naturais de cada comarca receberem os inquéritos policiais. Além disso, a Casal deverá ingressar com as devidas ações de ressarcimento, buscando reaver os prejuízos sofridos", esclareceu o promotor de Justiça Luiz Tenório.

Penalidades
Ao todo, 17 alvos serão fiscalizados pelo MPE/AL e pela Casal durante todo o dia de hoje. Até o momento, não houve resistência as prisões e os acusados serão levados as delegacias regionais de Batalha e Santana do Ipanema para a devida lavratura dos flagrantes.
O crime de furto qualificado prevê pena de prisão que pode variar entre dois e oito anos de reclusão. Os acusados serão indiciados e ficarão à disposição da Justiça. A senhora assinado o recebimento da multa é a Ângela, irmã da prefeita de Major. 

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Coleta de esgoto em Maceió é muito pior que a média do país, afirma estudo

As internações hospitalares de pacientes no Sistema Único de Saúde (SUS), em todo o país, por doenças causadas pela falta de saneamento básico e acesso à água de qualidade, ao longo de 2017, geraram um custo de R$ 100 milhões. De acordo com dados do Ministério da Saúde, ao todo, foram 263,4 mil internações. O número ainda é elevado, mesmo com o decréscimo em relação aos casos registrados no ano anterior, quando 350,9 mil internações geraram custo de R$ 129 milhões.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cada dólar investido em água e saneamento resultaria em uma economia de US$ 4,3 em custos de saúde no mundo. Recentemente, organizações ligadas ao setor privado de saneamento, reunidas em São Paulo, reforçaram a teoria da economia produzida por este investimento. Pelas contas do grupo, a universalização do saneamento básico no Brasil geraria uma economia anual de R$ 1,4 bilhão em gastos na área da saúde.
No mesmo evento – Encontro Nacional das Águas – os representantes das empresas apontaram que dos 5.570 municípios do país, apenas 1.600 têm pelo menos uma estação de tratamento de esgoto e 100 milhões de brasileiros ainda não têm acesso à tratamento de esgoto.
Atualmente, de acordo com o Instituto Trata Brasil, apenas 44,92% dos esgotos coletados no país são tratados. O Brasil tem uma meta de universalização do saneamento até 2033. Este objetivo previsto no Plano Nacional de Saneamento Básico, representaria um gasto de cerca de R$ 15 milhões anuais, ao longo de 20 anos. E este é um dos desafios para os governantes a serem eleitos em outubro.
A reportagem da Agência Brasil visitou Maceió, capital de Alagoas, cidade onde o percentual de coleta de esgoto é 11 pontos percentuais inferior à media do país (51,9%).
Maceió
Quem chega a Maceió logo se deslumbra com azul do mar e a simpatia dos moradores. Mas, basta um olhar mais atento em direção oposta à praia para concluir que o deleite visual produzido pela natureza disputa espaço com canais de esgoto a céu aberto. O mais grave é que grande parte dos dejetos, que corre ao longo de rios e riachos e cruza diversos bairros da cidade, acaba desaguando no mar.
“Temos praias lindas, mas nós não usamos porque sabemos que são bem poluídas. Temos a Lagoa Mundaú, dentro da cidade, e correndo para ela que tem vários braços de rios e riachos que, inclusive passam por bairros nobres, e todos servem para despejo de dejetos e lixos das casas”, lamentou a advogada Rita Mendonça.
Alagoana e atuante em direitos humanos, Rita reconhece que foram feitos investimentos na área de saneamento, mas a população cresceu em velocidade desproporcional aos recursos aplicados. Outro alerta recai sobre a falta de conscientização dos próprios habitantes. “As pessoas jogam lixo nesses rios e riachos porque não podem esperar o lixeiro passar. E todos desembocam no mar”, lamentou.
A realidade para quem vive o dia a dia na capital alagoana tem reflexos que vão além da balneabilidade das praias urbanas. Na economia, famílias que já vivem em situações mais precárias e dependem da pesca do sururu correm o risco de terem a fonte de renda comprometida. Em 2014, o molusco, largamente encontrado nas regiões lacustres de Alagoas em função dos encontros de água doce e salgada, foi registrado como patrimônio imaterial do estado. Moradores, agora, relatam e lamentam a redução do volume pescado em decorrência da poluição da água.
O comércio é também alvo do problema. Empresária e dona de uma loja de roupas no bairro da Jatiúca, Vanessa Taveiros, aponta para o esgoto que corre ao lado de um dos restaurantes mais badalados de Maceió. “Já foram feitas várias denúncias e nada é feito. Quando chove, tudo fica alagado, tem ruas aqui na Jatiúca que nenhum carro passa e os lojistas ficam sem vender porque fica tudo interditado”, disse.
Na saúde, os problemas relacionados ao saneamento aparecem em números de sete dígitos. Segundo o Ministério da Saúde, em todo o estado, ao longo de 2017, foram gastos mais de R$ 2,2 milhões com 5.183 internações no SUS de pacientes com doenças ligadas à falta de saneamento básico e acesso à água de qualidade. No mesmo ano, em todo o país, o total de gastos com este tipo de internação somou R$ 100 milhões.
O rol dessas doenças inclui desde diarreias e problemas dermatológicos até infecções mais graves, cólera, sarampo, além do agravamento de epidemias, já que a exposição do esgoto a céu aberto aumenta condições para a proliferação do mosquito transmissor de dengue, chikungunya e zika.
Maceió não é uma cidade planejada e é possível ver que o problema do saneamento afeta todas as classes econômicas. Algumas ruas começam na praia, como na Jatíuca, com prédios e casas visualmente de classe média alta, e terminam em trechos extremamente pobres. O despejo de lixo nos rios e riachos é feito por parte da própria população, mas também é parte dos alagoanos que lamenta os efeitos dessa prática.
“Não vou esquecer nunca. A gente saia da escola e vinha direto para a Praia da Avenida. Era aqui que passávamos os finais de semana com a família também. Agora é impossível”, lamentou o taxista, de 54 anos, que não quis se identificar. Segundo ele, até dejetos de um hospital foram lançados pelo canal que desemboca na praia que faz parte de seu imaginário.
A concessão dos serviços de saneamento é da Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) que, em função do período eleitoral, preferiu não conceder entrevistas. Em nota enviada à Agência Brasil, assessores informaram que, dos 102 municípios do estado, a Casal opera em 77. Desses, 12 têm rede coletora de esgoto, incluindo Maceió. Em vários municípios do interior, existem obras de implantação de rede da Funasa e da Codevasf, que são órgãos federais. “Somente após a conclusão dessas obras é que os sistemas são entregues para a Casal operar”, destacaram os assessores.
De acordo com o Ministério das Cidades, estão previstos no orçamento investimentos da ordem de R$ 277 milhões para a capital alagoana. Esse total inclui desde abastecimento de água, esgotamento sanitário, manejo de resíduos sólidos e estudos e projetos. “Já foram concluídos 5 empreendimentos, no valor de R$ 76,5 milhões, beneficiando 83,8 mil famílias”, informou a assessoria do órgão.
Ainda diante de números produzidos pela pasta – divulgados pelo Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) – em 2016, 96,2% da população de Maceió foram atendidas com rede geral de abastecimento de água e 40,3%, com coleta de esgoto, “independentemente de existir tratamento”. Com relação ao total da população representada pelos municípios que responderam ao SNIS no ano de referência, Maceió tem o índice de abastecimento de água superior à média do Brasil (93%) e índice de atendimento total de esgoto 11 pontos percentuais inferior ao do país (51,9%).

terça-feira, 14 de agosto de 2018

Médicos que atendiam em Major Izidoro e Piaçabuçu são presos em Alagoas por exercício ilegal da profissão

Investigações que aconteceram nesta terça-feira (14/agosto/2018), nas cidades de Maceió e Arapiraca levaram as equipes do Ministério Público Estadual (MPE/AL) por meio da Promotoria de Justiça de Major Izidoro,  à prisão preventiva de três pessoas por exercício ilegal da medicina. Dois dos envolvidos exerciam a profissão por meio de apresentação de documentos falsos e um médico é acusado de emprestar documentos para as práticas irregulares da profissão.
A assessoria de Comunicação do MPE informou que De acordo com as investigações, comandadas pelo Promotor de Justiça Guilherme Diamantaras, dois dos acusados estudaram medicina em faculdades da Bolívia e do Paraguai. Entretanto, não possuíam a aprovação no Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeira, conhecido como Revalida. Portanto, estariam impedidos de exercer a profissão no Brasil.
Já o terceiro investigado é irmão de um dos acusados, que, diante de sua regular inscrição no Conselho de Medicina, fornecia seus documentos, dentre eles, cópia de carteira profissional, com a finalidade, por meio deste artifício, de induzir em erro alguns hospitais alagoanos. Além disso, repassava informações sobre quais hospitais estavam precisando de médicos plantonistas.
Os dois investigados que, à época, passavam-se por médicos, utilizando-se de
documentos alheios, como carteira profissional de médico, atualmente, estavam dando plantões na Unidade Mista de Saúde Dr. Ezechias da Rocha, em Major Izidoro e na Casa Maternal de Piaçabuçu. Um deles se apresentava com documentação do irmão, que estava trabalhando legalmente e com toda documentação válida e reconhecida pelo governo brasileiro em um hospital de Maceió. 

O outro se fazia passar pelo pai, que é médico formado no Brasil e pode exercer a medicina normalmente. Importante ressaltar que ambos se utilizavam de carimbos com inscrição no CRM, respectivamente, do irmão e do pai, assinando, inclusive, as fichas de atendimento. Diante de tais meios fraudulentos, induziam e mantinham em erro os hospitais que o contratavam, recebendo vantagem indevida”, disse o Promotor de Justiça.
R$ 25 mil
Um dos acusados deu plantões de março a junho de 2018, atendendo uma média de 200 pessoas e recebendo pelo trabalho um total de R$ 25 mil. “Estamos falando da saúde de centenas de pessoas. E além desse ato gravíssimo, de exercício ilegal da medicina, há a prática de outros crimes, dentre eles o de falsidade ideológica. Até a conta em que recebia dinheiro estava no nome do irmão. Era uma situação bem articulada”.
O terceiro integrante da suposta associação criminosa, atuava como médico utilizando-se do registro do pai. “Ele não era um coadjuvante e atuava em associação com os dois irmãos. Inclusive, ele substituía um dos investigados em plantões e trabalhava normalmente em hospitais de Major Izidoro e Piaçabuçu. Inclusive, há fortes indícios de ameaça à testemunha, que trabalhou com ele e já tinha notado que sua conduta médica não correspondia aos protocolos adotados. Estamos falando de uma associação criminosa que lucrava pondo a vida de diversos cidadãos em risco, diante da ausência de aptidão técnica para o ofício médico”, afirmou o promotor de justiça.
Guilherme Diamantaras explicou, ainda, que as diretorias dos hospitais foram levadas ao erro. Mas, ao estranhar alguns dos protocolos adotados pelos falsos médicos, e após fazer uma segunda checagem, a direção desconfiou das irregularidades, ocasião em que noticiou a Promotoria de Justiça.
“Eles se faziam passar por outras pessoas que estavam com a situação completamente regular. O esquema foi descoberto por que os médicos agiam em desconformidade com as condutas adotadas normalmente. Em alguns momentos prescreviam soro em excesso, em outra situação diziam que apenas compressas bastavam em crianças com quadro clínico de febre alta. Ou seja, eles não tinham aptidão técnica para intervir positivamente na saúde daqueles que necessitavam de um procedimento sério. Ao desconfiar da postura dos falsos médicos, a diretoria de um dos hospitais fez a notícia de fato ao Ministério Público”, afirmou.

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Áudios: Dudu Holanda acusa prefeito de Maribondo de ameaça de morte e outros crime. Confira mais um capítulo da novela Chamas da política amorosa

Ele não é celebridade, mesmo assim, mais uma vez o Deputado Dudu Holanda se envolve nas páginas novelescas da política amorosa que sempre acontece nos cenários alagoanos. As eleições 2018 serão em outubro deste ano. 
Um áudio supostamente feito pelo deputado Dudu Hollanda está circulando nas redes sociais. No áudio, o deputado acusa o prefeito  Leopoldo Pedrosa de diversos crimes, entre eles de ter sequestrado a namorada, Meiry Emanuella de Oliveira, que é ex-esposa de Pedrosa, que dizem por aí que é também ex-namorada de um deputado (já falecido) envolvido em pistolagem.
Em postagem feita nas redes sociais, Dudu relatou que Emanuella foi sequestrada e torturada pelo prefeito. “O Boletim de Ocorrência foi feito e o Ministério Público foi comunicado. O governador do Estado foi comunicado. Já chegou recado aqui de ameaça de morte. Agora vamos agir”, disse ele em trecho do áudio.
Apesar dessas afirmações, o Ministério Público confirmou que a vítima não apareceu para confirmar o fato. O jurídico do prefeito analisa o caso.
O que mais será que vem por aí?
Áudio 01

Áudio 02