sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Acusado por vários crimes, Capitão Rocha Lima é PRESO por atirar em casa de vizinha

Capitão Rocha Lima

Foi preso na madrugada de quinta-feira (23/agosto/2012), o capitão da Polícia Militar de Alagoas (PM/AL) Antônio Marcos da Rocha Lima, de 41 anos, acusado de ter disparado 18 vezes, com sua arma de fogo, contra o portão da casa de uma vizinha, nora do delegado Angélico Farias de Melo.

O crime ocorreu no povoado de Barra Nova, em Marechal Deodoro.

A vítima, identificada como Daniela Cristine da Fonseca Omena, de 32 anos, acionou a polícia, avisando que o PM fugiu em um Citröen C4 Pallas prata, de placa MUX-9911/AL. Uma criança de 8 anos estava na área e quase foi atingida.

Após algumas horas, uma denúncia chegou até as autoridades. Havia um homem na conhecida Via Expressa com uma arma em punho e atentando contra o pudor.

O capitão Rocha Lima foi preso por homens do Batalhão de Polícia de Eventos (BPE), urinando em público no posto de combustíveis Texaco, na Avenida Menino Marcelo, na Serraria, em Maceió, na entrada do conjunto José Tenório de Albuquerque Lins, e levado para a Central de Polícia Civil.

Segundo a PM, Rocha Lima aparentava estar embriagado e estava com uma pistola Taurus calibre 380, com 11 munições intactas, que ficou apreendida.

Este é mais um processo que o capitão Rocha Lima irá responder, já que outrora sua expulsão da PM já foi solicitada. No entanto, por decisão judicial, ele permaneceu na PM/AL.


CONFIRA HISTÓRICO DA VIDA DO MILITAR
http://alagoasnacontramao.blogspot.com.br/2012/03/capitao-rocha-lima-candidato-vereador_16.html 


segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Ridículo: Desembargador determina prisão de trabalhadores em greve



O presidente do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), desembargador Severino Rodrigues dos Santos, determinou na tarde de segunda-feira (20/agosto/2012) que os rodoviários retornem ao trabalho imediatamente, sob pena de prisão. 

Até o final da tarde, oito foram detidos. A ridícula medida foi tomada após decisão de parte dos rodoviários, que cruzou os braços por reajuste salarial.

Na decisão, o desembargador determinou volta ao trabalho sob pena de crime de desobediência. Por volta das 17h50, oito rodoviários, entre motoristas e cobradores, foram detidos pela Polícia Militar e levados à Polícia Federal, no bairro de Jaraguá. As prisões ocorreram na sede da empresa de coletivos públicos Piedade, no Tabuleiro dos Martins.

Líder do movimento, Edvaldo Paulino, disse que não deverá recuar da paralisação, nem que parte dos trabalhadores seja presa. "Estamos fortes e não vamos recuar. Mesmo com essa prisão", informou.

De acordo com o movimento, 80% da frota está parada em Maceió e a paralisação é total nas empresas Piedade e São Francisco. Os rodoviários querem reajuste de 15% e dizem que as "autoridades" estão apenas enrolando. 

Texto da assessoria de comunicação do TRT explica que o sindicato patronal apresentou requerimento ao desembargador presidente do TRT 19ª Região, Severino Rodrigues dos Santos, solicitando o retorno da categoria ao trabalho e, por conta disso, “o desembargador presidente, considerando que não houve nenhum aviso prévio por parte da categoria profissional, bem como ‘não existiu motivo que justificasse tal procedimento’, determinou, de imediato, o retorno das atividades sob pena de prisão por crime de desobediência à decisão judicial”. 

O desembargador determinou também que fosse executada multa no valor de R$ 50 mil por descumprimento de liminar anteriormente concedida.


DETALHE

No dia 13/julho/2012, o Juiz Ygor Figueiredo da 14º Vara Civil, determinou o retorno da passagem de 2,30 R$ para 2,10 R$. Na terça-feira (24/julho/2012), 11 dias após a determinação judicial, a decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado; começou a valer a partir daí. Caso houvesse descumprimento da decisão, as empresas de ônibus pagariam 50 mil reais por dia.

Os empresários, donos do transporte coletivo, descumpriram a decisão judicial por 20 dias, baixando a passagem apenas na quarta-feira (15/agosto/2012); nenhum empresário foi preso.

Tratados como bandidos, o presidente do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), desembargador-rei Severino Rodrigues dos Santos, determinou multa de 50 mil reais por dia de paralisação (mesma multa que determinou às empresas) e prisão dos trabalhadores sindicalistas, que em greve, lutam apenas por salários dignos. 

Com atitudes absurdas como essas, o desembargador-rei presta um grande desserviço a sociedade e dá seu recadinho aos trabalhadores de Alagoas,  mostra como a "justiça" do trabalho-escravo precisa ser reciclada! 


quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Médico ex-secretário de Saúde é preso em Traipu


A Força Nacional, durante abordagens na cidade de Traipu, prendeu o ex-secretário de saúde do município, Humberto Palmeira, acusado de porte ilegal de arma de fogo, na quarta-feira (15/agosto/2012). De acordo com informações, Palmeira, que é médico pediatra, foi flagrado com um revólver calibre 38.

A abordagem aconteceu no portal que dá acesso à cidade de Traipu, quando militares da Força Nacional pararam a caminhonete do médico. Após pagar fiança, Palmeira foi liberado. Além da Força Nacional, militares do 3º Batalhão participaram da ação que realizou várias abordagens no município.

A ação policial foi desenvolvida em áreas da periferia e na entrada principal da cidade de Traipu. Na ocasião, o policiamento apreendeu um revolver calibre 38, com seis munições intactas, e realizou centenas de abordagens a pessoas, carros de passeio, motos e veículos de transporte alternativo.

O objetivo da operação foi localizar armas, drogas, veículos roubados, veículos com plotagens irregulares, assim como proporcionar mais tranqüilidade a população da região do Baixo São Francisco.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Vergonha: Alagoas tem pior educação do Brasil

Dados liberados pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), na terça-feira (14/agosto/2012), apontam Alagoas como sendo o pior estado em educação do Brasil. 

Graças a incompetência do governador Teotônio Vilela (PSDB), e a hipocresia do secretário de 'Mal-Educação' do Estado, Adriano Soares, o Estado obteve nota 3.8 para educação básica, quando a meta era 4.5; 2.9 na educação fundamental dos 4.9 propostos, e 2.9 no ensino médio, ao passo que a meta era de 4.9. 

O Brasil superou as metas na educação propostas pelo Ministério da Educação (MEC) para serem alcançadas em 2011 nos dois ciclos do ensino fundamental (de 1º ao 5º ano e do 6º ao 9º ano), mas apenas igualou a meta projetada para o ensino médio, de acordo com o Ideb, divulgado nesta terça-feira, 14. Mas os resultados são desiguais, considerando municípios e escolas individualmente: 39% dos municípios e 44,2% das escolas estão abaixo da meta.

O Ideb é um indicador geral da educação nas redes privada e pública. Foi criado em 2007 pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e leva em conta dois fatores que interferem na qualidade da educação: rendimento escolar (taxas de aprovação, reprovação e abandono) e médias de desempenho na Prova Brasil.

Assim, para que o Ideb de uma escola ou rede cresça é preciso que o aluno aprenda, não repita o ano e frequente a sala de aula. A Prova Brasil avalia o desempenho de estudantes em língua portuguesa e matemática no final dos ciclos do ensino fundamental, de 4ª série (5º ano) e 8ª série (9º ano), e no terceiro ano do ensino médio.

Em 2011, os estudantes dos anos iniciais do ensino fundamental - 4ª série (5º ano) - tiveram 5,0 pontos. A meta era de 4,6, um índice que o país já havia obtido na avaliação anterior, em 2009.

Estudantes dos anos finais do ensino fundamental - 8ª série (9º ano) - tiveram 4,1 pontos em 2011. A meta era de 3,9, também uma marca obtida há dois anos.
Ensino médio

Alunos do ensino médio tiveram o pior desempenho e crescem no ritmo mais baixo. Em 2011, eles alcançaram a meta projetada de 3,7 pontos. Nesta fase, o crescimento tem sido lento: em 2005 foi 3,4, em 2007 teve 3,5; em 2009, a nota foi de 3,6.

A distância da nota do Ideb nos anos iniciais em 2011 ficou quase três vezes maior em relação ao ensino médio na comparação com o primeiro ano do índice, em 2005. O ministro da Educação, Aloízio Mercadante, reconhece que o ensino médio apresenta problemas e preocupa o governo. "Temos 13 disciplinas obrigatórias no ensino médio da rede publica. É uma sobrecarga muito grande para o estudante. Não contribui para ter foco nas essenciais: português, matemática e ciências. Outro problema é a parcela significativa de alunos matriculados no curso noturno", avalia Mercadante.

Para Daniel Cara, coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, a discrepância entre os níveis de ensino refletem a falta de visão sistêmica do Brasil. "O governo acaba fazendo aposta na criança nesse momento inicial da aprendizagem, que é um momento decisivo de fato, mas ela não é seguida nos anos finais e no ensino médio. Esse é o principal motivo de a gente ter uma queda de rendimento", explicou.

Segundo ele, essa tendência tem sido vista na política educacional nos últimos quatro anos. "Você tem uma forte centralização da preocupação com a avaliação, na pressão sobre a gestão, e vai abandonando os demais ciclos".

O objetivo estabelecido pelo MEC quando criou o índice, em 2007, foi que todas as séries atinjam níveis educacionais de países desenvolvidos até a divulgação do índice em 2022. As metas, que fazem parte do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), para alunos dos anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano) é chegar a 6 pontos; para alunos dos anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano) é de 5,5 pontos e para o ensino médio é de 5,2 pontos. A escala vai de 0 a 10.

Nos anos finais do ensino fundamental, considerando todas as redes de ensino (pública e privada), sete estados não alcançaram a meta projetada para 2011: Amapá, Espírito Santo, Pará, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima e Sergipe. Considerando apenas a rede pública, seis estados ficaram a abaixo da meta: Alagoas, Amapá, Pará, Rio Grande do Sul, Roraima e Sergipe.

Nordeste com piores índices 

O Nordeste concentra os índices mais baixos do Ideb nos anos finais do ensino fundamental. A média na região é de 3,5 pontos, acima da meta projetada de 3,3 pontos. Alagoas tem a pior marca do país, com 2,9 pontos, mesmo índice registrado em 2009. Sergipe e Bahia obtiveram 3,3 pontos, mas a meta para os sergipanos era 3,5, enquanto que para os baianos era de 3,2 pontos. Entre os estados do Nordeste, destaque para Ceará, com 4,2 pontos, muito acima da meta projetada de 3,6 pontos.

Amazonas cresce no Norte

Amazonas obteve crescimento no Ideb, passando 3,5 em 2009 para 3,8 em 2011, quando a meta era de 3,2. O Ideb do Pará também cresceu, de 3,4 para 3,7, mais ficou abaixo da meta de 3,8 pontos. O maior índice da região Norte é do Acre: 3,2 pontos. O Ideb da região Norte é de 3,8 pontos.

Sudeste tem maior média

A região com maior Ideb do país é a Sudeste, com 4,5 pontos. São Paulo (4,7), Minas Gerais (4,6) e Rio de Janeiro (4,2) superaram as suas metas, enquanto que o Espírito Santo (4,2) ficou abaixo da meta projetada pelo MEC.

Santa Catarina é destaque 

O Ideb da região Sul é de 4,3, dentro da meta projetada. Santa Catarina, com 4,9 pontos, obteve a maior média do pais. Sua meta era 4,7 pontos. Rio Grande do Sul, com 4,1 pontos, ficou abaixo da média, de 4,3 pontos.

Mato Grosso muito acima da meta

No Centro-Oeste, o Mato Grosso obteve 4,5 pontos no final do ensino fundamental, superando em um ponto a meta de 3,5. As demais unidades da federação (Goiás, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul) também superaram suas metas. O Ideb de região foi de 4,3 pontos.

domingo, 12 de agosto de 2012

Burrice da Polícia Civil invade casa e algema Sociólogo alagoano

Carlos Martins, Sociólogo e Professor

Com relevantes serviços prestados ao movimento negro no Estado, inclusive tendo sido condecorado com a Comenda Dandara, na Câmara de Vereadores de Maceió, o competente Sociólogo Carlos Martins foi vítima de uma ação absurda, burra e desastrosa da Polícia Civil de Alagoas, na tarde de sexta-feira (10/agosto/2012).

O professor, que estava em sua residência, teve a casa invadida por policiais de Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), foi algemado e teve a casa revirada, para depois ver reconhecido que o mandado de busca e apreensão foi cumprido em local errado. A ação ocorreu no Conjunto Antares, no bairro da Serraria.

Carlos Martins, que é estudante do mestrado da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), ironicamente, realiza um trabalho onde analisa o comportamento da polícia na capital alagoana. Ele virou objeto do seu próprio estudo. O professor disse ter entrado em contato com a Ordem dos Advogados do Brasil, seccional de Alagoas, e com um advogado, para acionar o Estado, além de ter recebido telefonemas de várias autoridades, que se mostraram solidárias com o estudioso.

O professor disse que permaneceu por mais de 40 minutos algemado, teve a residência revirada até quando os policiais ‘perceberam’ que se tratava de um ‘equívoco’. Segundo Martins, ele estava em casa, se preparando para ir à Ufal quando ouviu um burburinho na porta da sua casa. Ao chegar ao portão, o professor foi informado que se tratava da polícia e foi orientado a deitar no chão, onde foi algemado.

Durante a ação policial, agentes da Deic encapuzados teriam sentado o professor em uma cadeira na parte externa da casa, e revirado a residência em busca de provas. Durante toda a ação, Carlos Martins tentava argumentar alegando não entender a ação e se identificando, o que não foi considerado.

Ao final da abordagem, já percebendo que o professor não era um elemento perigoso, os policiais tiraram as algemas e pediram para que ele assinasse um mandado, como se recusou, o sociólogo foi levado para a sede da Deic, onde recebeu pedido de desculpas.

De acordo com a coordenadora da Seção de Combate a Roubo a Banco (Serb), delegada Maria Angelita, o episódio envolvendo o Sociólogo se deu após um erro na informação com base em dados tecnológicos.

Diga-se de passagem, um erro de girico sob o comando da delegada Maria Angelita.

A divisão havia iniciado uma investigação com relação ao assalto do posto bancário do Santander, na Fits, de onde bandidos levaram R$ 16 mil na manhã de quinta-feira (08/agosto/2012). O celular de uma das vítimas foi levado pelos bandidos e emitia sinal, segundo a torre de telefonia, do endereço do professor. Acredite se quiser!

“O mandado foi cumprido com base neste rastreamento”, explicou a divisão por meio da assessoria.

Quanto às algemas, o procedimento é considerado de proteção - para todos os envolvidos (seja acusado ou policiais). A polícia ainda entende que a casa revirada se dá em cumprimento ao mandado de busca e apreensão.

A Polícia Civil só não se engana nem invade casa de delegado-criminoso ou político-bandido alagoano! Delegados “inteligentes” comandam ações “competentes”! Governo de Alagoas, no rumo certo! 


sábado, 4 de agosto de 2012

MP: Denúncia mancha cúpula da Polícia Civil; laudo sobre tortura foi falsificado por Perito

O Ministério Público Estadual (MPE) em Alagoas descobriu que um perito Instituto Médico Legal Estácio de Lima falsificou laudos de exames de corpo de delito para evitar que 11 pessoas da Polícia Civil (PC) alagoana não fossem acusadas de tortura.

O método foi usado para que quatro pessoas dessem informações ou confessassem o assassinato do policial civil Anderson de Lima Silva e do vigilante da empresa Nordeste, Aldersandro Ferreira Silva, mortos no dia 12 de novembro de 2009.

A denúncia de tortura, assinada pelo Ministério Público de Alagoas atinge 11 pessoas da Polícia Civil – entre elas o delegado Geral da PC, Paulo Cerqueira, e a delegada Ana Luiza Nogueira de Araújo e foi entregue no dia 12 de julho a 2º Vara criminal da Capital.

Segundo a denúncia do MP, assinada pelos Promotores Elício Angelo de Amorim, Mário Augusto Soares, Mirya Tavares Pinto Cardoso e Sérgio Eduardo Simões, o perito médico legal Avelar de Holanda Barbosa Júnior “de forma consciente, livre e voluntária” assinou, no dia 13 de novembro – um dia após o assassinato do policial civil e do vigilante – falsas perícias.

Ele omitiu informações acerca de “lesões visíveis que as vítimas apresentavam nesse dia 13 de novembro de 2009”. Refere-se o MP às pessoas José Adriano de Freitas Oliveira, Wilson Ribeiro dos Santos, Thiago Francisco da Silva e Lilian Kelle Alves de Lima.

Em relação a Wilson Ribeiro dos Santos, o perito Avelar de Holanda Barbosa Júnior deixou de registrar “lesões evidentes em sua língua e num de seus olhos” – constatadas pela Advogada dele, a irmã e o irmão da vítima.

No depoimento dos três – prestado ao delegado Arnaldo Soares de Carvalho – atesta-se que Wilson ficou com uma lesão no olho, debaixo da língua (marca de choque elétrico), no ânus e nos testículos. Ele estava preso no Baldomero Cavalcanti. Havia ainda marcas de algemas nas mãos.

No caso de Lilian Kelle, o perito fez constar, em seu laudo, um “edema traumático em região frontal”. Não informou que a língua e o maxilar dela estavam inchados por apanhar ou, nas palavras do MP, “decorrentes das covardes agressões sofridas”.

Avelar de Holanda Júnior foi denunciado no artigo 342 do Código Penal: “Fazer afirmação falsa ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitra”. Se condenado, pode pegar de um a três anos de prisão, além de pagar multa.

CITAÇÕES

Na denúncia do MP, os nomes dos delegados Paulo Cerqueira e Ana Luiza são citados nestas ocasiões:


---- José Adriano de Freitas – em 16 de março de 2011, disse que a delegada Ana Luiza “participou das sessões de tortura a que foi submetido”, tendo ela lhe dado “(...) 02 tapas no rosto (...)”;

---- Wilson Ribeiro dos Santos – em 24 de dezembro de 2009, disse que no dia 15 de novembro de 2011 “a delegada Ana Luiza Nogueira de Araújo (...) estava presente nas torturas, pois ouvia a voz dela”;

---- a mesma vítima disse ainda que, no dia 15 de março, “que o Dr. Paulo Cerqueira (delegado) e uma outra pessoa, policial civil, (...) o torturaram dentro do presídio Baldomero Cavalcanti, na sala do Diretor, isto quando chegou a este presídio”. A tortura foi com uma pistola de choques, “que o fez cair no birô perto do notebook do delegado que lhe disse que se ele tivesse quebrado o instrumento, o teria matado por isso”;

---- Tiago Francisco da Silva – em depoimento (não consta data), no dia 16 de março de 2011, que ao ser ouvido pela delegada Ana Luiza “(...) à noite, já estava muito machucado, tendo sido o que mais sofreu torturas, pois eles achavam que ele teria sido o responsável pelo disparo que vitimou o policial ANDERSON [destaque no texto], já que estava trajando a farda da PM no momento do assalto”. 


Fonte: Repórter Alagoas

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Candidato a vereador por São Miguel dos Campos é preso por falsificação

Fernando Magalhães de Souza, candidato a vereador pelo PTC


Fernando Magalhães de Souza, conhecido como Cigano, foi preso pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), na noite de quinta-feira (02/agosto/2012), durante uma fiscalização na BR 101, acusado de falsificação de documento público. Ele é candidato a vereador do município de São Miguel dos Campos pelo Partido Trabalhista Cristão (PTC).
Cigano estava conduzindo um Fiat Uno, com placa de Alagoas, acompanhado de um passageiro, identificado como José Cícero Ezequiel, quando foi abordado pelos agentes da PRF no km 135 da BR 101. Durante a revista dos suspeitos, os policiais encontraram uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH) em nome de uma terceira pessoa e com sinais de adulteração.
Além desse indício de irregularidade, os dados da pessoa, cujo nome estava no documento apreendido, como CPF e RG, também foram encontrados em uma mensagem no celular de um dos acusados. Questionados sobre a situação, eles confessaram que produzem e vendem habilitações falsas, sem que as pessoas passem pelos exames obrigatórios.
Condutor e passageiro foram presos e encaminhados, juntamente com o documento apreendido, para a Delegacia de Polícia Civil em São Miguel dos Campos, onde foram autuados em flagrante por falsificação de documento público.