terça-feira, 29 de setembro de 2009

Desembargador decreta prisão de deputados alagoanos

Desembargador Orlando Manso
O desembargador do Tribunal de Justiça de Alagoas Orlando Manso decretou na manhã de terça-feira (29/09/2009) à prisão dos deputados membros da mesa diretora da Assembléia Legislativa de Alagoas por desobediência do pedido de afastamento do deputado Cícero Ferro (PMN), que é réu em quatro processos penais, dentre os quais um por porte ilegal e outro por homicídio. O pedido de afastamento foi entregue a mesa no último dia 03 de setembro. . Os deputados que deveriam "ver o sol nascer quadrado na cadeia" são: Fernando Toledo (PSDB), o vice-presidente Alberto SextaFeira (PSB) , o segundo vice-presidente Sérgio Toledo (PMN), os 1º, 2º e 3º secretários Marcelo Victor (PTB), Carlos Cavalcante (PTdoB) e Ricardo Nezinho (PTdoB). Os mandados de prisão foram entregues a Secretaria de Estado da Defesa Social (Seds) e foram coordenados pelo delegado do DEIC, Paulo Cerqueira. Niguém foi preso. . No mesmo dia em que a justiça entregou o segundo pedido de afastamento de Ferro a ALE, os deputados se reuniram e baixaram um decreto que proteje a Assembleia Legislativa de decisões judiciais referentes ao afastamento de deputados. Orlando Manso encaminhou ainda para o Supremo Tribunal de Justiça o pedido de intervenção do poder legislativo.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Professores de Alagoas protestam contra governo Téo Vilela

O sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (SINTEAL) mais uma vez não foi atendido pelo Governo nas reivindicações feitas nesta última greve, sexta-feira (18/09/2009). O governador Teotônio Vilela Filho (PSDB) chegou a dizer em entrevista a uma emissora de TV local, que não iria conceder os 15% de reajuste ao salário do servidor por conta da Lei de Responsabilidade Fiscal. Ainda em entrevista Vilela alegou que o estado não tem recursos. .
Após 49 dias de luta com uma pauta de 14 itens sem resultados e ameaça de corte nos salários os professores e servidores decidiram retornar as atividades. Por conta da decisão judicial e da ameaça de corte no salário, afirmando que a greve era ilegal. Girlene (presidente do SINTEAL) reconhece que houve enfraquecimento no movimento de greve, mas afirmou que a luta continuaria. .
Ao verificarem os contracheques, no dia 10 de outubro, professores servidores se depararam com quase 50% de corte no pagamento por conta da greve, e informados de que deveriam repor as aulas. Revoltados com os descontos, os trabalhadores da Educação se recusam a ter de repor. A secretaria de Educação se preocupa com a situação, pois reconhece que haverá prejuízo aos alunos por causa do calendário escolar. Pra agravar, Alagoas foi avaliado com o pior índice de desenvolvimento de ensino. .
Mais uma vez, o governador de Alagoas mostra que não tem o mínimo de respeito pelo povo, não tem respeito pela educação, saúde; o único interesse que ele realmente tem é pelo setor econômico, de fazer parcerias com grandes empresários e de favorecimento próprio. Usineiro que é, de herança, nunca trabalhou na vida, nem para o Estado de Alagoas. Confunde o privado com o público e mostra seu caráter quando corta o salário de quem realmente trabalha pela população de Alagoas; é só mais um nojento da política alagoana. .
. Assista o vídeo exclusivo feito pela equipe do Alagoas na Contra-mão: http://www.youtube.com/watch?v=ToE0q6Y6jZc